Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Alabama aprova lei antiaborto mais severa dos Estados Unidos

Legislação proíbe prática até em casos de estupro e incesto; governadora do estado deve sancionar medida

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 19h47 - Publicado em 15 Maio 2019, 09h17

O Senado do Alabama aprovou nesta terça-feira 14 a lei antiaborto mais restrita dos Estados Unidos. A legislação proíbe o aborto em praticamente todos os casos, inclusive estupro e incesto.

O texto prevê que a única exceção em que a prática é permitida são situações em que a mãe tem risco de morrer durante a gravidez.

As mulheres que desrespeitarem a lei não serão penalmente responsabilizadas, porém o médico ou a pessoa responsável por fazer o procedimento poderá ser condenada de 10 a 99 anos de prisão.

A Câmara dos Deputados do Alabama já havia aprovado a lei no início do mês. Na semana passada, o Senado teve que suspender a votação do projeto depois que os legisladores entraram em conflito sobre as restrições previstas.

Nesta terça, contudo, a legislação foi aprovada com 26 votos favoráveis e 6 contrários. O Senado do Alabama conta com apenas quatro mulheres entre seus representantes, todas do Partido Democrata.

Continua após a publicidade

A lei ainda precisa ser sancionada pela governadora do estado, a republicana Kay Ivey. Do mesmo partido do presidente Donald Trump, ela tem posições contrárias ao aborto e deve aprovar a medida.

Ativistas e grupos favoráveis à flexibilização do direito ao aborto, contudo, já comunicaram que pretendem entrar com recurso na Suprema Corte para barrar a lei. Eles argumentam que o tribunal deve considerá-la inconstitucional com base na jurisprudência do caso Roe v. Wade.

O caso da jovem Norma L. McCorvey (sob o nome fictício de Jane Roe), que exigiu a interrupção de sua gravidez, abriu precedente para outros semelhantes. Em 1973, depois de várias apelações, a Suprema Corte permitiu a interrupção voluntária da gravidez nos 50 estados americanos, proibindo a punição jurídica de mulheres que realizassem o procedimento, protegidas pelo “direito constitucional à privacidade”.

Atualmente, contudo, a instância mais alta da Justiça americana conta com maioria conservadora entre os seus juízes, dois deles indicados por Donald Trump. Políticos e ativistas religiosos e conservadores esperam que a atual formação da corte seja suficiente para reverter a decisão de 1973.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

1 Mês por 4,00

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.