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Acusado de vandalizar resort de Trump na Escócia é liberado após fiança

Homem foi preso em 12 de março após escrever 'Gaza não está à venda' em gramado, além de pintar instalações do clube com tinta vermelha

Por Júlia Sofia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 31 mar 2025, 18h50

Um homem acusado de vandalizar o resort de golfe Turnberry, propriedade do presidente americano, Donald Trump, na Escócia, foi solto nesta segunda-feira, 31. Ele foi preso em 12 de março e liberado sob fiança enquanto aguarda nova data para julgamento.

A ação foi reivindicada por um grupo pró-Palestina em protesto contra declarações do presidente dos EUA sobre o conflito no Oriente Médio. Outros dois suspeitos, um homem de 75 anos e uma mulher de 66, também foram detidos e liberados na semana passada.

Kieran Robson, de 33 anos, foi acusado de dano malicioso à propriedade e não contestou as acusações durante a breve audiência no Tribunal de Ayr, no sudoeste da Escócia. O caso segue para análise mais aprofundada e Robson deve comparecer novamente ao tribunal.

Trump reagiu ao ataque, classificando os manifestantes como “terroristas”. Após uma conversa com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, o norte-americano usou sua plataforma Truth Social para condenar os atos de vandalismo, afirmando incorretamente que “três pessoas estavam na prisão” pelo incidente.

“Acabei de ser informado pelo primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, que eles pegaram os terroristas que atacaram o lindo Turnberry. Eles causaram danos sérios e, espero, serão tratados com severidade”, escreveu. O presidente dos EUA ainda elogiou a rápida resposta das autoridades britânicas.

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O protesto aconteceu no dia 8 de março, quando manifestantes picharam “Gaza não está à venda” na grama do campo, além de pintarem instalações do clube com tinta vermelha. A ação foi reivindicada pelo grupo Palestine Action, que afirmou ser uma manifestação direta às declarações polêmicas de Trump, sugerindo que os EUA poderiam “tomar posse” da Faixa de Gaza devastada pela guerra. A fala do ex-presidente gerou indignação global e acusações de endossar uma limpeza étnica na região.

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A polícia escocesa confirmou que a investigação segue em curso e que os responsáveis podem enfrentar penalidades mais severas, dependendo dos desdobramentos do caso. Um porta-voz do resort Turnberry minimizou o episódio, chamando-o de “ato infantil e criminoso” e reforçando que o local continuará sendo um “símbolo de luxo e excelência no mundo do golfe”.

Este não foi o primeiro ataque a propriedades de Trump no Reino Unido. Em março, ativistas plantaram bandeiras palestinas em outro campo de golfe do ex-presidente nos arredores de Dublin, na Irlanda.

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