A saúde mental de Trump preocupa parte dos americanos
Repetidos ataques contra aliados e desafetos, tuítes raivosos e atitudes instáveis levantam suspeitas sobre sanidade mental do presidente dos Estados Unidos
Com uma frequência incômoda, Donald Trump fala ou age de forma insana. Ele fez Washington estremecer em maio, ao demitir James Comey da chefia do FBI, a polícia federal, enquanto a agência investigava elos da Rússia com sua equipe de campanha. No mês seguinte, chamou uma apresentadora de TV de “louca de baixo Q.I.” e disse que um procedimento estético a tinha feito “sangrar muito” no Ano-Novo. Já esculachou vários de seus colegas republicanos do Congresso ao mesmo tempo que fazia amizades com rivais democratas. Apoiou uma proposta de reforma da saúde feita por seu partido para, pouco depois, classificá-la de “malvada”. E, mesmo mergulhado em delicado imbróglio nuclear com a Coreia do Norte, apelidou o ditador Kim Jong-un de “o homenzinho do foguete”. Esse perfil instável e divisionista do presidente americano desperta ódios e paixões. Ódios, paixões — e dúvidas sobre o estado de sua saúde mental.
Há meses críticos de Trump flertam com a ideia de afastá-lo da Casa Branca sob a alegação de que ele tem uma série de distúrbios mentais que o tornam incapaz de exercer adequadamente suas funções. Tal entendimento chegou a inspirar o movimento Dever de Alertar, formado por profissionais da saúde que lançaram um abaixo-assinado on-line já endossado por 67 000 pessoas.
A preocupação com a saúde mental do presidente também foi exposta em um livro lançado duas semanas atrás nos Estados Unidos, The Dangerous Case of Donald Trump (O Perigoso Caso de Donald Trump), em que 27 psiquiatras, psicólogos e outros especialistas no assunto alertam para comportamentos que podem indicar transtornos. São analisados diferentes graus de narcisismo e suas potenciais consequências sobre um líder tão poderoso. Também aparecem a dificuldade de Trump em confiar em outras pessoas, elementos de sociopatia e hedonismo extremo.
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