A resposta de Trump a quem o chama de ‘fascista’
Após ex-chefe de gabinete dizer que republicano tinha certa afeição por Hitler, comício foi comparado por democratas a reunião pró-nazista de 1939
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira, 28, que ele é “o oposto de um nazista”, respondendo às comparações feitas entre seu comício no Madison Square Garden, em Nova York, neste domingo e uma reunião pró-nazista de 1939 realizada no mesmo local. A declaração também ocorre depois que seu antigo chefe de gabinete, John Kelly, afirmou que ele cabe na “definição geral de um fascista” e que demonstrou afinidade com certos aspectos do regime nazista de Adolf Hitler – o que a campanha democrata de Kamala Harris aproveitou para engrossar suas críticas na reta final da campanha eleitoral, com a votação marcada para 5 de novembro.
“A mais nova fala de Kamala e sua campanha é que qualquer um que não vote nela é um nazista. Somos nazistas”, disse Trump a seus apoiadores em um comício na Geórgia, citando uma fala que a candidata democrata não disse de fato.
O ex-presidente contou que seu pai sempre o ensinou a não usar as palavras “nazista” e “Hitler”, afirmando que os democratas, por outro lado, usam estas palavras “livremente”.
“Eles dizem ‘Ele é Hitler’, e então dizem ‘Ele é um nazista’”, afirmou Trump, se referindo aos democratas. “Eu não sou um nazista. Eu sou o oposto de um nazista.”
O candidato republicano ainda respondeu à declaração da vice-presidente Harris o chamando de “fascista” durante uma sabatina da emissora americana CNN com eleitores indecisos na semana passada, usando a mesma palavra para descrevê-la.
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