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A próxima arma dos EUA que pode fazer a diferença na Ucrânia

Enquanto Estados Unidos e aliados da Europa enfrentam dificuldade para atender demanda dos ucranianos, sistema GLSDB pode ser luz no fim do túnel

Por Da Redação
28 nov 2022, 09h56

Depois de equipar a Ucrânia com os foguetes de longo alcance conhecidos como HIMARS, que permitiram que as forças de Kiev atingissem alvos críticos para retomar território capturado pela Rússia, os Estados Unidos estão considerando enviar uma nova arma: a Ground-Launched Small Diameter Bomb, que também é conhecida por uma sigla, GLSDB, e se traduz como “bomba de pequeno diâmetro lançada do solo”.

As bombas são pequenas, baratas e têm alta precisão. O Pentágono está considerando uma proposta da Boeing para fornecer o equipamento, que pode ser instalado em foguetes – disponíveis em abundância –, e permitiriam que Kiev atingisse alvos bem atrás das linhas russas (seu alcance é de até 150 quilômetros, quase o dobro do alcance dos HIMARS).

+ Por que o sistema de foguetes de longo alcance é importante para a Ucrânia

A proposta foi feita em um momento em o Ocidente começou a ter dificuldades para atender à demanda ucraniana por mais armas. Os estoques militares dos Estados Unidos e seus aliados europeus estão diminuindo, e a Ucrânia enfrenta uma necessidade crescente de armas mais sofisticadas à medida que a guerra se arrasta.

O sistema proposto pela Boeing é um dos cerca de meia dúzia de planos para produzir novas munições para a Ucrânia, segundo investigação da agência de notícias Reuters. O GLSDB pode ser entregue no início de 2023, e combina a bomba de pequeno diâmetro GBU-39 (SDB) com o motor de foguete M26, ambos comuns nos estoques dos Estados Unidos.

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+ Ucrânia luta para reparar energia em meio a temperaturas abaixo de 0ºC

+ O próximo passo do plano da Ucrânia para ganhar a guerra

Na semana passada, Doug Bush, o principal comprador de armas do Exército americano, disse que pretendia acelerar a produção de projéteis de artilharia de 155 milímetros – atualmente fabricados apenas em instalações do governo –, permitindo que empreiteiros de defesa os construíssem.

Embora uma série de unidades do GLSDB já tenham sido produzidas, existem muitos obstáculos logísticos para a aquisição formal da arma pela Ucrânia. O plano da Boeing exige uma isenção de descoberta de preço, ou seja, impede uma análise aprofundada que garanta que o Pentágono esteja obtendo o melhor custo-benefício possível. Qualquer acordo também exigiria pelo menos seis fornecedores para acelerar o envio de suas peças e serviços para produzir a arma rapidamente.

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