‘Sprint race’: o que é e como funciona a corrida de classificação da F1
Objetivo da prova, que será realizada neste sábado, às 16h30, em Interlagos, é valorizar o fim de semana dos grandes prêmios
Em sua cruzada para se dinamizar e atrair um público mais jovem, o Campeonato Mundial de Fórmula 1 vem criando e testando algumas novidades. Uma delas é a sprint race ou corrida de velocidade, realizada no sábado anterior à prova oficial do domingo. O Grande Prêmio de São Paulo, que está sendo realizado neste fim de semana, no Autódromo de Interlagos, foi um dos três escolhidos para testar o formato na temporada de 2021. “A ideia é valorizar o fim de semana e atrair mais público”, resume Castilho de Andrade, diretor de imprensa do GP São Paulo.
No novo formato, os testes livres ficam concentrados na parte da manhã de sexta e do sábado. Na parte da tarde de sexta, é realizada a prova de qualificação para a corrida de velocidade de sábado. A prova é uma pequena corrida que dura, em São Paulo, 24 voltas – um terço da prova normal. O uso de pneus também é livre. A classificação forma o grid da corrida oficial de domingo e os três primeiros colocados somam pontos: três para o primeiro colocado, dois para o segundo lugar e um para o terceiro.
Os outros dois circuitos que testaram a sprint race foram Silverstone, na Inglaterra, e Monza, na Itália. Como os traçados são mais extensos, as provas tiveram menos voltas, apenas 17. Em Silverstone, terminaram nas três primeira colocações Max Verstappen (RBR), Lewis Hamilton (Mercedes) e Valtteri Bottas (Mercedes). Já em Monza, Bottas, Verstappen e Daniel Ricciardo (McLaren) pontuaram. Para 2022, os organizadores pretendem aumentar o número de grandes prêmios com a corrida de velocidade.
Na sexta, em Interlagos, Hamilton derrotou Verstappen na qualificação para assumir a pole da corrida de velocidade deste sábado, antes do Grande Prêmio de São Paulo. O inglês também estabeleceu o tempo mais rápido na sessão de treinos da manhã. Ele pode ser penalizado em função de problemas no sistema DRS (aerofólio traseiro) durante a prova, de acordo com os comissários. No entanto, Verstappen também está sendo investigado porque, ao fim da prova de classificação, mexeu no carro do oponente.