Senegal vence, elimina o Equador e vai às oitavas pela segunda vez
Time africano contou com gols de Sarr e Koulibaly para vencer o duelo direto por vaga no Grupo A; Caicedo descontou
Em um confronto direto pela classificação no grupo A da Copa do Mundo do Catar, melhor para Senegal. A seleção africana venceu o Equador por 2 a 1 nesta terça-feira, 29, e carimbou vaga nas oitavas de final pela segunda vez em sua história. Ismaïla Sarr, de pênalti, e Kalidou Koulibaly fizeram os gols do triunfo, enquanto Moisés Caicedo descontou para os sul-americanos.
Com a vitória Senegal foi a seis pontos e ultrapassou o Equador, que terminou em terceiro, com quatro. A líder da chave foi a Holanda, que bateu o já eliminado Catar no outro duelo da rodada e terminou com sete pontos.
Nas oitavas, os senegaleses enfrentam o primeiro do grupo B, provavelmente a Inglaterra, enquanto os holandeses encaram o segundo, que deve ficar entre Irã e Estados Unidos.
O primeiro tempo teve amplo domínio de Senegal. Vencendo os duelos físicos no meio-campo, a seleção africana também envolveu a marcação equatoriana, principalmente com boas trocas de passes entre Ismaïla Sarr e Pape Gueye pela esquerda. Os sul-americanos não conseguiam encaixar seu jogo e viam a pressão subir.
O gol, enfim, saiu aos 44 minutos. Sarr escapou pela esquerda, invadiu a área e foi atropelado por Hincapié, que errou o tempo da bola. O próprio Sarr bateu o pênalti com categoria, esperando a queda do goleiro Galíndez, para abrir o placar para Senegal.
O Equador foi para cima no segundo tempo, tirando um volante e colocando mais um atacante, e melhorou, passando a incomodar o Senegal com bolas longas. Até que chegou ao empate na bola parada: aos 22 minutos, após cobrança de escanteio, Félix Torres desviou e Caicedo desviou para as redes.
A alegria equatoriana durou só três minutos. Em cobrança de falta levantada na área, a zaga sul-americana se atrapalhou ao tentar cortar uma bola e rebateu nos pés de Koulibaly, que não perdoou e bateu de primeira para colocar Senegal novamente na frente.
O sonho, agora, é repetir a campanha de 2002, quando os africanos alcançaram as quartas de final.