Rio inicia novo processo de licitação para concessão do Maracanã
Flamengo e Fluminense voltam a concorrer para administrar o estádio por 20 anos, mas terão concorrência
O governo do estado do Rio de Janeiro inicia, nesta quinta-feira, 7, novo processo de licitação para contrato de concessão do complexo esportivo do Maracanã. O contrato terá a duração de 20 anos e a empresa ou consórcio vencedor será responsável pela gestão, exploração, operação e manutenção do estádio Mário Filho — nome oficial — e do ginásio Gilberto Cardoso, o Maracanãzinho.
Nesta primeira fase do processo, os interessados apresentarão documentos de habilitação e suas propostas técnica e financeira. A próxima etapa inclui a abertura das propostas técnicas dos licitantes que forem considerados habilitados a concorrer. Então, será divulgada a pontuação para essa parte técnica.
Em seguida, serão abertas as propostas financeiras. A classificação final será anunciada em meados do ano que vem, de acordo com o governo do estado. Na quarta-feira, 6, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) aceitou as considerações e ajustes feitos pelo Governo do Estado no edital de concessão do Maracanã e manteve o processo de licitação do estádio.
O TCE entendeu que o governo do Rio cumpriu seis determinações feitas pelo tribunal em agosto deste ano, que eram condicionantes ao prosseguimento do processo de licitação. As determinações feitas anteriormente diziam respeito diferentes pontos do edital, como a estruturação econômico-financeira, orçamento e o número mínimo de jogos por ano exigido na proposta técnica.
Quem concorre?
Pertencente ao governo fluminense, o Maracanã foi concedido à iniciativa privada pela primeira vez, em 2013, pouco antes da Copa do Mundo de 2014. A concessão foi cancelada em 2019, por problemas relativos a pagamentos previstos no contrato. Desde então, o estádio vem sendo gerido, de forma conjunta, pelos clubes Flamengo e Fluminense, que disputarão juntos a nova licitação. A dupla deve ter a concorrência de um consórcio formado pelo Vasco, a Legends e WTorre. Um terceiro elemento na disputa é o grupo Arena 360, que gere o Mané Garrincha, em Brasília.
(Com Agência Brasil)