Primeiros dias da Maratona do Rio são marcados por críticas à organização

A edição de 2025 da Maratona do Rio, considerada o maior festival de corridas de rua da América Latina, começou sob fortes críticas dos participantes. Nos primeiros dias de evento, que começou na última quinta-feira, 19, corredores relataram longas filas para a retirada de kits, pontos de hidratação com bebidas quentes durante a corrida e até a falta de medalhas na linha de chegada.

A fila para retirar o kit chegou a sair da Marina da Glória, onde está localizada a sede do evento, e alcançar o Museu de Arte Moderna (MAM), na região do Aterro do Flamengo — um trajeto extenso sob sol forte. Nas redes sociais oficiais, centenas de comentários cobram soluções, reembolsos e acusam a organização de descaso.

Alguns participantes também relataram que não havia pontos de hidratação suficientes ao longo do percurso de 10 km, que aconteceu neste sábado, 20, e que foi oferecida uma bebida isotônica quente. O kit do corredor, que normalmente inclui brindes além da camisa e do número de peito, também decepcionou: “Mixuruca”, desabafou um internauta.

Na corrida de 5 km, realizada no feriado de quinta-feira, muitos corredores não receberam medalhas, o que frustrou parte do público. Alguns chegaram a receber medalhas da prova de 10 km para não saírem de mãos vazias. “Paguei caro para não ter medalha nem kit decente”, criticou outro participante.

Em comunicado divulgado nas redes sociais, a Maratona do Rio atribuiu a falta de medalhas ao fato de que muitos corredores não respeitaram a distância para a qual estavam inscritos, esgotando o estoque previsto. A empresa prometeu enviar as premiações faltantes para a casa dos corredores, sem custo adicional, em até 30 dias.

Apesar das falhas, a programação continua com a prova de 21 km no sábado e a maratona (42 km) fechando o evento no último dia, domingo.

• Corrida
• Maratona
• Rio de Janeiro