Precisando vencer, Alemanha perdeu por 6 a 0 da Espanha no último duelo
Seleção alemã fará confronto decisivo neste domingo, às 16h (de Brasília), tentando espantar o fantasma de uma nova eliminação precoce
Alemanha e Espanha entram em campo neste domingo, 27, pela segunda rodada do grupo E da Copa do Mundo do Catar em situações totalmente adversas na competição. Enquanto para a “Fúria” basta uma vitória para carimbar vaga nas oitavas, os alemães precisam desesperadamente ganhar o jogo para manter chances reais no torneio. No entanto, o último encontro entre as equipes, há dois anos, traz uma memória nada agradável para os germânicos: uma goleada por 6 a 0 pela Liga das Nações.
A tradicional seleção alemã se complicou na Copa do Mundo logo na estreia. Depois de sair na frente do placar, cedeu a virada ao Japão, por 2 a 1, na última quarta-feira. Deste modo, a equipe do técnico Hansi Flick ocupa a terceira posição da chave, levando a melhor no saldo de gols em relação à lanterna Costa Rica, que levou 7 a 0 da Espanha.
A última vez em que alemães e espanhóis se enfrentaram foi em novembro de 2020, pela última rodada da fase de grupos da Liga das Nações. O massacre espanhol eliminou a equipe então comandada por Joachim Löw do torneio. Com três gols em cada tempo, o jogo se deu com completo domínio dos comandados de Luis Enrique. Álvaro Morata abriu o placar aos 17 minutos, mas o carrasco dos alemães naquela partida foi Ferran Torres, que balançou a rede três vezes. Rodri e Mikel Oyazbazal também marcaram.
A atual seleção alemã se renovou bastante, é verdade. Daquele time que saiu goleado, apenas quatro jogadores foram titulares contra o Japão: o goleiro Manuel Neuer, o zagueiro Niklas Süle, o volante Ilkay Gündogan e o atacante Serge Gnabry. Além deles, o zagueiro Matthias Ginter, o volante Leon Goretzka e o meia Leroy Sané estão com o grupo no Catar, mas não começaram jogando na estreia – e só Goretzka entrou no jogo.
Questionado se o retrospecto negativo traria um peso ao time alemão, o meia Julian Brandt disse na última sexta-feira, 25, que aquela partida não está na cabeça do elenco. “Já se passaram dois anos. Estamos em uma situação diferente agora, melhoramos em muitas áreas, mesmo que as coisas ainda não tenham corrido bem. No final, é uma chance de mudar o clima”, afirmou.
Além disso, pesa contra a Alemanha o vexame de 2018, em que os então defensores do título caíram na primeira fase ao perder para México e Coreia do Sul.
Trata-se, portanto, de um clássico europeu entre equipes que somam cinco títulos de Copas do Mundo (quatro da Alemanha e um da Espanha), e que duelaram quatro vezes na competição. No histórico, são duas vitórias alemãs, uma espanhola e um empate. Os gigantes entram em campo neste domingo, às 16h (de Brasília), no Estádio Al Bayt.