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Parapan: Brasil soma 343 pódios e faz melhor campanha da história

País mantém hegemonia como líder do quadro de medalhas

Por Da Redação
Atualizado em 28 nov 2023, 15h27 - Publicado em 27 nov 2023, 11h00

A delegação brasileira encerrou sua participação no Parapan de Santiago, no Chile, com a melhor campanha da história, ao totalizar 343 medalhas, sendo 156 ouros, 98 pratas e 89 bronzes. O país lidera o quadro de medalhas com mais que o dobro do número de premiações do segundo colocado. Seguidos pelo Brasil, no top 3, estão os Estados Unidos, que somou 166 pódios, e a Colômbia, com 161.

A edição de Santiago chegou ao fim neste domingo, 26, e manteve a hegemonia do Brasil, que lidera a classificação geral desde a edição do Rio de Janeiro, em 2007.  “O resultado foi extraordinário”, disse Mizael Conrado, bicampeão paralímpico de futebol de cegos e atual presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). “Sabíamos que era um grande desafio fazer uma campanha melhor que Lima, mas nossa delegação superou todas as marcas de todos os tempos.”

O resultado foi mesmo surpreendente, com 35 medalhas a mais do que na edição passada, em Lima. “Tivemos uma participação muito importante nos Jogos, com atletas jovens – 40% deles disputaram a competição pela primeira vez“, disse Conrado. “Mais de 100 medalhas foram conquistadas por jovens. Realmente uma competição espetacular.”

O ciclismo e o badminton garantiram as últimas medalhas (cinco ouros e seis pratas) do Brasil neste domingo, 26. A primeira a subir ao topo do pódio foi a brasiliense Daniele Souza, que venceu a peruana Jaquelin Javier, por 2 a 0, no torneio de simples do badminton da classe WH1 (cadeira de rodas), com parciais de 21/13 e 21/13. Além dela, outros sete atletas da modalidade asseguraram medalhas na modalidade.

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No ciclismo, a paranaense Jady Malavazzi garantiu o ouro ao venceu a prova de estrada, com o tempo de 1h32min42, deixando para trás  as americanas Sophia Brim, medalha de prata, e Jenna Rollman, que ficou com o bronze.

Também teve ouro da paulista Bianca Canovas Garcia na prova individual contrarrelógio da classe B2 (limitação visual), ao lado da guia piloto Nicolle Borges. Elas cruzaram em primeiro lugar a linha de chegada em 2h06min36. A prata ficou com a argentina Maria Agustina Cruceño e o bronze com outra argentina, Maria José Quiroga.

Fechando o rol de medalhas do ciclismo, o paulista Lauro Chaman foi prata na prova de estrada ciclismo da classe C4-5 (deficiência físico-motora e amputados) com o tempo de 1h48min58. O primeiro lugar, com o ouro, foi do colombiano Carlos Vargas, e o bronze ficou com o dominicano José Rodríguez.

(Com Agência Brasil)

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