Famílias de jornalistas processam Chapecoense por tragédia
Advogado acredita que o clube catarinense deva ser responsabilizado, apesar de não ser culpado pela queda do avião que matou 71 pessoas na Colômbia
Por Da redação
Atualizado em 6 fev 2017, 10h32 - Publicado em 6 fev 2017, 09h06
Destroços do avião da Lamia que transportava a equipe da Chapecoense (Raul Arboleda/AFP)
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Sete famílias de jornalistas mortos na tragédia aérea com o voo da Chapecoense irão processar o clube. Segundo o advogado das famílias, João Tancredo, o time teria responsabilidade, apesar de não ser culpado pela queda do avião que matou 71 pessoas na Colômbia.
“A Chapecoense terá que ser processada. Foi o clube que fretou a aeronave e fez o contrato com a empresa aérea. O clube tem responsabilidade sobre o transportado, ela teria que deixá-lo em seu destino”, disse o advogado, que tem entre clientes as famílias do jornalista Guilherme Marques e do produtor Guilherme Van der Lars, da TV Globo.
Tancredo disse que pediu à Justiça o contrato do clube com a LaMia. “Quero saber quem ficou responsável pela indenização, em casos de acidente. Teria que ter sido feita uma apólice de seguro em nome dos passageiros. Ela é obrigatória.”
O vice-diretor jurídico da Chapecoense, Luiz Antônio Palaoro, defendeu que as famílias unam forças contra os responsáveis pelo acidente. “O advogado está no direito de fazer o que quiser. Mas não somos responsáveis; somos vítimas. O ideal é nos unirmos para brigar com seguradoras, companhia aérea e com o governo boliviano.”
Segundo Palaoro, uma reunião com a seguradora estava marcada para terça-feira na Bolívia, com a intenção de discutir as indenizações, mas o encontro deve ser adiado porque a companhia não teria tido tempo hábil para analisar os documentos enviados pela Chapecoense. “O clube ofereceu levar os jornalistas porque havia assentos vagos, mas ninguém foi obrigado a entrar no voo. As pessoas que entrarem contra o clube terão caminho mais tortuoso”, concluiu.
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1/25 O menino Carlinhos, mascote da Chapecoense, fotografado na Arena Condá, em Chapecó-SC, durante homenagens às vítimas do acidente aéreo na Colômbia - 30/11/2016 (Leonardo Benassatto/Anadolu Agency/Getty Images)
2/25 Torcedor mirim da Chapecoense senta sozinho nas arquibancadas da Arena Condá em Chapecó (SC) , durante homenagens às vítimas do acidente aéreo na Colômbia (Nelson Almeida/AFP)
3/25 Preparativos para o velório coletivo dos jogadores da Chapecoense, na Arena Condá, em Chapecó (SC) - 30/11/2016 (Ivan Pacheco/VEJA.com)
4/25 Gustavo Braun, o torcedor da Chapecoense - e do Atlético Nacional (Ivan Pacheco/VEJA.com)
5/25 Torcedores vão às ruas de Chapecó para cortejo com as vítimas do acidente aéreo envolvendo a equipe da Chapecoense (Ivan Pacheco/VEJA.com)
6/25 Ilaídes Padilha, mãe do goleiro Danilo, chega à Arena Condá onde ocorrerá o velório das vítimas da tragédia com o avião que levava a delegação da Chapecoense à Medellin (Luiz Castro/VEJA.com)
7/25 Torcedora acende vela na Arena Condá em homenagem à Chapecoense (Ivan Pacheco/VEJA.com)
8/25 Rosa colocada na meta antes defendida pelo ídolo Danilo, na Arena Condá, em Chapecó (Ivan Pacheco/VEJA.com)
9/25 Movimentação na cidade de Chapecó-SC após o acidente que vitimou atletas e comissão técnica da Chapecoense na Colômbia (Luiz Castro/VEJA.com)
10/25 O velório dos jogadores da Chapecoense ocorreu na Arena Condá dias depois do acidente aéreo (Luiz Castro/VEJA.com)
11/25 Estádio tem últimos preparativos para velório das vítimas do voo que caiu em Medellín, na Colômbia (Ivan Pacheco/VEJA)
12/25 Ilaídes Padilha, mãe do goleiro Danilo, durante despedida das vítimas da tragédia com o avião que levava a delegação da Chapecoense à Medellin, na Arena Condá (Ricardo Moraes/VEJA.com)
13/25 Torcedora da Chapecoense chora na Arena Condá, em Chapecó (SC), durante homenagens às vítimas do voo que transportava a equipe catarinense para disputar a final da Copa Sul-Americana, em Medellín, na Colômbia (Ivan Pacheco/VEJA.com)
14/25 Torcedor chora durante a chegada dos caixões das vítimas do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense (Buda Mendes/Getty Images)
15/25 O pequeno Carlinhos, mascote da Chapeconese, chora durante homenagem às vítimas do acidente aéreo na Colômbia na Arena Condá, em Chapecó (Ivan Pacheco/VEJA.com)
16/25 Homenagens na Arena Condá em Chapecó-SC (Ivan Pacheco/VEJA.com)
17/25 Torcedores da Chapecoense prestam homenagens ao clube na Arena Condá, em Chapecó (SC), após aeronave que transportava a delegação cair na Colômbia (Ivan Pacheco/VEJA.com)
18/25 O treinador da seleção, Tite, durante o velório da equipe da Chapecoense, na Arena Condá, em Chapecó (Diego Vara)
19/25 Torcedores lotam a Arena Condá para o velório das vítimas do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense (Ivan Pacheco/VEJA.com)
20/25 Bandeira com o símbolo da Chapecoense é vista antes da partida entre Fluminense e Internacional, válida pela última rodada do Campeonato Brasileiro (Buda Mendes/Getty Images)
21/25 Caixões de algumas das vítimas do acidente aéreo envolvendo a delegação da Chapecoense, prestes a saírem da Colômbia em direção ao Brasil (Jaime Saldarriaga/Reuters)
22/25 Caixões das vítimas do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense são recebidos com honras militares, em Chapecó, Santa Catarina (Nelson Almeida/AFP)
23/25 O jogador Nathan, do Vitesse, comemora gol e homenageia a Chapecoense. Juíz não penaliza. (Telegraaf/Reprodução)
24/25 Símbolo da Chapecoense é visto na camisa dos jogadores do São Paulo durante partida contra o Santa Cruz, no Pacaembu (Friedemann Vogel/Getty Images)
25/25 Acidente aéreo matou quase toda a delegação da Chapecoense, em viagem para a Colômbia ()
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