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Cinco desafios para João Fonseca manter sua ascensão no tênis

Aos 18 anos, o tenista se tornou o mais jovem sul-americano a conquistar um título da ATP

Por Alessandro Giannini Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 fev 2025, 11h34 - Publicado em 17 fev 2025, 11h06

Com apenas 18 anos, o tenista brasileiro João Fonseca tem chamado a atenção no cenário internacional, impulsionado pela recente vitória no Argentina Open. A conquista o tornou o mais jovem sul-americano a conquistar um título da Asssociação de Tenistas Profissionais (ATP, na sigla em inglês) desde 1990 e o décimo mais jovem na história da entidade.

Fonseca venceu o argentino Francisco Cerundolo, número 28 do mundo, por 2 sets a 0, e de quebra ganhou 31 posições no ranking mundial, chegando à 68ª posição.

Com a sua ascensão meteórica no ranking, Fonseca tem o potencial de alcançar o almejado topo — desejo já expresso pelo jovem atleta. No entanto, o caminho para se manter na elite do tênis é repleto de desafios que exigem mais do que apenas talento e dedicação.

Há obstáculos comuns a todos os tenistas profissionais, como lesões, burnout com a rotina de treinos e competições, força mental para lidar com a pressão, domínio dos aspectos técnicos e custos. Mas Fonseca tem que enfrentar desafios específicos para se manter no topo:

  • Manter a consistência: Fonseca precisa demonstrar consistência no mais alto nível, mantendo um alto ranking com desempenhos fortes contra os melhores jogadores.
  • Evitar lesões: Fonseca precisará gerenciar sua carga de treinamento com cuidado para evitar lesões por repetição excessiva.
  • Lidar com a pressão: Fonseca precisará desenvolver a força mental para lidar com a pressão e manter o foco em meio ao aumento da atenção da mídia.
  • Aprimorar habilidades: Fonseca pode precisar desenvolver ainda mais outros aspectos de seu jogo, como seu saque e backhand.
  • Adaptar-se à ascensão rápida: A rápida ascensão de Fonseca exige que ele se adapte rapidamente a níveis mais altos de competição.
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Outros jogadores brasileiros de sucesso passaram por contratempos em suas carreiras. Tricampeão de Roland Garros, Gustavo Kuerten superou inúmeras lesões ao longo de sua carreira. Maria Ester Bueno, uma das tenistas sul-americanas de maior sucesso na história, com 19 títulos de Grand Slam, enfrentou preconceito. E Marcelo Melo, que número 1 do mundo em duplas e bicampeão de Grand Slam, é um exemplo de especialização  — no caso, o jogo em parceria. João Fonseca demonstrou muito cedo um potencial imenso, seu caminho está aberto.

“Ver surgir um novo fenômeno brasileiro do esporte é sempre uma grande notícia”, aponta Renê Salviano, CEO da Heatmap e especialista em marketing esportivo. “Pelo histórico recente do atleta, percebemos que existe uma bela história nos seus próximos anos, mesmo em um esporte disputadíssimo e com grandes estrelas pelo mundo.”

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