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CBF protesta contra racismo sofrido por atacante da seleção em jogo contra Bolívia

Na partida de domingo, 26, Rayan relatou ter sido chamado de "mono" (macaco, em espanhol) pelo goleiro boliviano Fabián Pereira

Por Redação Atualizado em 27 jan 2025, 12h10 - Publicado em 27 jan 2025, 12h06

A partida entre Brasil e Bolívia pelo Sul-Americano Sub-20, neste domingo, 26, foi marcada por um lamentável episódio de racismo contra o atacante brasileiro Rayan. A vitória do Brasil por 2 a 1, com gols de Moscardo e Breno Bidon, foi ofuscada pelas ofensas racistas dirigidas ao atleta no final do jogo.

Rayan relatou ter sido chamado de “mono” (macaco, em espanhol) pelo goleiro boliviano Fabián Pereira, que também teria feito gestos imitando um macaco em sua direção. O jogador brasileiro denunciou o ato racista ao quarto árbitro e ao árbitro da partida, com o apoio de toda a equipe. No vestiário, após o jogo, Rayan reiterou os gestos racistas do atleta boliviano.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) agiu prontamente diante do ocorrido. A entidade enviou uma representação à Conmebol e às autoridades locais, manifestando seu protesto contra os atos racistas sofridos por Rayan. A CBF também condenou veementemente qualquer tipo de ação discriminatória no futebol, afirmando que não tolera casos de racismo no esporte.

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, declarou que a entidade está tomando medidas efetivas para punir os responsáveis com rigor, e que racismo é crime e não pode ser normalizado.

A partida entre Brasil e Bolívia, válida pela segunda rodada do Sul-Americano Sub-20, foi realizada no Estádio Misael Delgado, em Valencia, na Venezuela. O Brasil volta a campo na quinta-feira, 30, contra o Equador. O meia Breno Bidon, um dos destaques da partida contra a Bolívia, ressaltou a importância da pausa na tabela para que o time possa voltar 100% para o próximo jogo. O Brasil folga na rodada de terça-feira.

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Segue na íntegra o comunicado da CBF:

A CBF enviou uma representação à Conmebol e às autoridades locais em protesto contra os atos racistas sofridos pelo atacante Rayan, da Seleção Brasileira Sub-20, na vitória deste domingo (26) contra a Bolívia, na Venezuela, pelo Sul-Americano da categoria. O Brasil venceu a partida por 2 a 1.

A CBF condena veementemente qualquer tipo de ação discriminatória no futebol e não tolera casos de racismo no esporte.

No final do jogo, Rayan relatou ter sido chamado de “mono” (macaco, em espanhol) e visto o goleiro boliviano, Fabián Pereira, fazer o gesto imitando um macaco em sua direção. Imediatamente, Rayan denunciou ao quarto árbitro e ao árbitro do jogo, assim como todo o time brasileiro.

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No vestiário, após o término do jogo, ele reiterou os gestos racistas feitos pelo atleta boliviano.

“É repugnante assistir novamente atos de racismo contra um atleta. Racismo é crime e vou sempre me solidarizar. Não podemos normalizar. Estamos tomando medidas efetivas para punir os responsáveis com rigor”, afirmou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.

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