As maiores mudanças esportivas da Olimpíada de Tóquio para Paris 2024
Jogos terão alterações em relação às modalidades incluídas na programação
Os Jogos Olímpicos de Paris 2024, que começam oficialmente na próxima sexta-feira, 26, terão um novo esporte, uma nova modalidade e algumas mudanças em relação à última edição, em Tóquio. Veja abaixo as principais alterações:
Estreia Olímpica
Reconhecido como um esporte urbano pelo Comitê Olímpico Internacional, assim como o skate e o surf, que estrearam como esportes olímpicos em Tóquio, o breaking fará sua estreia em Paris. Juntando estilos de dança que exigem grande capacidade atlética e coordenação, os atletas se enfrentam em “batalhas”, nada mais do que outro nome para uma partida ou jogo.
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A competição é dividida em dois eventos, um para homens e outro para mulheres, em 9 e 10 de agosto. Em cada um deles, 16 atletas se enfrentam em duelos solo, usando uma combinação de movimentos adaptada e improvisada conforme o ritmo das faixas tocadas por DJs. Em seguida, recebem votos dos juízes.
Apesar de esperanças, nenhum atleta brasileiro se classificou pra a disputa olímpica. Em nota oficial, a Confederação Nacional de Dança Desportiva, que rege a modalidade no país, afirmou que foram “3 anos de muito trabalho, novas experiências e desafios”, agradecendo também o apoio de todos os brasileiros ao longo do ciclo olímpico.
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Novos eventos
Mais de 50 anos depois da estreia em Jogos Olímpicos, a canoagem slalom incluirá pela primeira vez uma nova prova: o caiaque cross. A grande diferença é que quatro competidores largam ao mesmo tempo e, a partir daí, competem entre si em um percurso com no máximo seis portões acompanhando a correnteza e dois portões contra a correnteza.
Há também uma coisa exclusiva do caiaque cross: o caiaque roll. Em uma parte definida do percurso, todos os atletas são obrigados a completar uma rotação de 360º com a imersão da cabeça na água.
“Você precisa ser rápido. Às vezes, não sabemos realmente onde vamos parar, mas tentamos analisar para podermos passar corretamente pelo próximo portão. É uma camada extra de dificuldade”, destacou a espanhola Maialen Chourraut, três vezes medalhista olímpica na prova individual de caiaque, ao portal do Comitê Olímpico Internacional.
O Brasil chega a Paris com boas chances de medalhas, com três medalhas em campeonatos mundiais: bronze com Pepê Gonçalves em 2019 e um ouro, em 2017, e uma prata com Ana Sátila, em 2018.
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Esportes de fora
Estreantes em Tóquio, o karatê e o beisebol não estarão presentes em Paris. De acordo com fontes ouvidas pela agência de notícias Reuters, o karatê foi retirado porque tinha “pouco valor de entretenimento e capacidade de atrair uma audiência mais jovem”.
O beisebol, apesar de fora desta vez, voltará nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 2028.