5 detalhes de ‘Animais Fantásticos 2’ que se cruzam com ‘Harry Potter’
Confira pontos de encontro interessantes entre a saga do bruxo adolescente e o novo filme da franquia, 'Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald'
Melhor do que dar continuidade a uma grande história, é rever sua origem, cavando segredos do passado, e oferecendo aos fãs detalhes saborosos do todo. É o que tem feito J.K. Rowling com seu grande hit da literatura e do cinema, Harry Potter, e a nova franquia Animais Fantásticos, que estreou seu segundo filme nesta quinta-feira, Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald. A trama se passa setenta anos antes dos acontecimentos da saga do bruxo adolescente. Não é preciso ter assistido aos oito filmes da franquia Harry Potter para entender a nova história. Algumas passagens, no entanto, ficam mais saborosas para quem tem um conhecimento prévio da saga anterior.
Para refrescar a memória, VEJA selecionou cinco detalhes de Harry Potter que vão deixar mais interessante sua experiência em Crimes de Grindelwald. Confira:
Família de Dumbledore
Harry Potter conhece Dumbledore como o solitário diretor do colégio Hogwarts. Apenas no último filme da franquia do bruxo adolescente, é revelado que o diretor teve uma família — que dá as caras em Animais Fantásticos em momentos no mínimo relevantes. Para relembrar, quando criança, Dumbledore vivia no vilarejo mágico Godric’s Hollow com seu irmão, Aberforth, irmã, Ariana, e a mãe, Kendra. Seu pai, Percival, foi condenado à prisão perpétua por matar três meninos trouxas, que torturaram Ariana no passado. O ataque deixou a menina com sequelas, reclusa dentro de casa, enquanto os irmãos frequentavam a escola de bruxaria.
Dumbledore e Grindelwald
A morte de Dumbledore chama a atenção de toda a comunidade bruxa no universo de Harry Potter. Na trama, a jornalista Rita Skeeter aproveita o calor do assunto para publicar a biografia A Vida e as Mentiras de Alvo Dumbledore, que conta a relação entre o diretor e o bruxo das trevas Grindelwald. Ambos se conhecem no verão seguinte ao ano de formatura de Dumbledore em Hogwarts. Apesar de ter um futuro brilhante pela frente, Dumbledore é obrigado a voltar para Godric’s Hollow para cuidar de seus irmãos quando a mãe morre. Na mesma época, Grindelwald passa um período com sua tia-avó no mesmo vilarejo. Ambos logo se tornam muito amigos — e, alguns dizem, bem mais do que isso. Alvo foi o primeiro a ser seduzido pelo plano de Grindelwald de subjugar a comunidade trouxa. A amizade ia bem, até o assassinato de Ariana durante uma discussão entre Alvo, Aberforth e Grindelwald. A partir de então, os amigos seguiram caminhos separados, e os livros de Harry Potter não contam o que Grindelwald fez neste meio tempo. O período fica a cargo da nova franquia.
Relíquias da Morte
As Relíquias da Morte — que dão nome ao último livro da saga Harry Potter — são três objetos que tornam o dono, supostamente, imortal: a Varinha das Varinhas, imbatível em combate; a Pedra da Ressurreição, que, como o nome diz, é capaz de trazer os mortos de volta a vida, e a Capa da Invisibilidade, que torna seu usuário indetectável. Antes de Dumbledore, Grindelwald foi o mestre da Varinha das Varinhas, no período retratado em Animais Fantásticos.
Pedra Filosofal e Nicolau Flamel
No primeiro filme da saga Harry Potter, o bruxo das trevas Lorde Voldemort busca a Pedra Filosofal, capaz de produzir o elixir da vida, que torna quem o bebe imortal. O objeto foi forjado pelo alquimista Nicolau Flamel, que faz uma ponta em Animais Fantásticos e os Crimes de Grindelwald, como um grande amigo de Alvo Dubledore. Flamel vive na França e, na época do filme, tem cerca de 600 anos.
Nagini
Nagini apareceu, pela primeira vez, em Harry Potter e o Cálice de Fogo, como a cobra de estimação de Lorde Voldemort. Ela conheceu o lorde das trevas em uma floresta na Albânia, e cometeu diversas atrocidades ao seu lado, como o assassinato de Severo Snape e Caridade Burbage. Mas, antes, Nagini era uma mulher, que aparece em Animais Fantásticos como atração de um circo mágico, amaldiçoada a se transformar em cobra até, eventualmente, não conseguir mais voltar a sua forma humana.