Reitor da UERJ: ‘A Universidade está na UTI’
Ruy Garcia Marques aponta as raízes da crise que paralisou uma das mais prestigiadas instituições do Brasil
O CIRURGIÃO-GERAL Ruy Garcia Marques, de 62 anos, assumiu o posto de reitor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) no início de 2016, quando já fervilhava ali a pior crise desde a criação da instituição, em 1950. Os problemas continuam: o ano letivo de 2017 só começou para todas as turmas na semana passada, sob o risco de nova greve. Arrastada para o fundo do poço, local onde estão hoje todos os órgãos dependentes do falido governo fluminense, a Uerj é também um símbolo do modelo antiquado de gestão que rege as universidades públicas do país.
Desde 1973, Marques nunca saiu do câmpus do Maracanã, Zona Norte carioca, o qual frequentou primeiro como aluno de medicina, depois como professor, ainda em atividade, e agora como reitor. Em seu gabinete, ele falou a VEJA sobre a UERJ. “O raio de ação de um reitor é muito limitado. Um amigo recusou convite para comandar uma das grandes universidades do país. Espantado, perguntei por quê. Ele disse: ‘Reitor não manda nada.”
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