Black Friday: consumidores ‘madrugam’, mas preços decepcionam
Clientes em busca de smart TVs se decepcionaram com os preços ofertados
Muitos consumidores ‘madrugaram’ na porta de grandes varejistas, que abriram as portas mais cedo nesta Black Friday. Apesar do esforço, os descontos oferecidos nos produtos mais desejados, como aparelhos de TV e smartphones, acabaram decepcionando.
“Estava procurando uma TV de 40 polegadas por 1.200 reais, mas não achei. Não tem desconto, é enganação total”, disse a diarista Zenilda Rodrigues, 37, que ficou na fila de uma loja na zona oeste de São Paulo.
A também diarista Vânia Claudino, 49, levantou às 4h30 para ser uma das primeiras da fila, mas não encontrou descontos atrativos. “É quase o mesmo valor. O liquidificador está só com 15 reais de diferença em relação à semana anterior”.
A decepção foi a mesma em outra rede varejista do centro de São Paulo. O porteiro Edmilson Jesus foi até a loja em busca de uma televisão. “Está mais para black fraude, é o mesmo preço de ontem”, diz.
Ele agora vai pesquisar em outras redes e pela internet para tentar encontrar preços mais atrativos.
Já a administradora de empresas Aline Barbosa, que saiu do Ipiranga para fazer as compras no centro da cidade, diz que as promoções estão razoáveis. “Nem bom nem ruim, se caçar bastante, dá para achar coisa boa”, afirma ela, que quer levar para casa ferro de passar, tênis e presentes de Natal para a família.
Uma consumidora pesquisou os preços na internet e encontrou os mesmos produtos por valores abaixo do oferecidos na loja de rua. O preço do espremedor de fruta era 29,90 reais na internet e 49,90 reais na loja de rua. O preço do ferro de passar Britania também variou: 19,90 reais na internet e 39,90 reais na loja de rua.
Outros consumidores criticaram os preços, mas acabaram comprando os itens mais baratos. No Magazine Luiza de Pinheiros, por exemplo, a chapinha vendida por 29,90 reais se esgotou em poucas horas.
A aposentada Clorinda Rudzit levou cinco fritadeiras por 169 reais na Casas Bahia.