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‘Tenho meu pai comigo’, diz Claudette King, filha de B.B. King

A cantora fala da decisão de seguir os passos dele e sobre sua turnê em homenagem ao centenário da lenda do blues, que chega a São Paulo na sexta, 15

Por Bárbara Bigas Atualizado em 15 ago 2025, 15h34 - Publicado em 15 ago 2025, 06h00

Como avalia o impacto de ser filha do lendário B.B. King (1925-2015) na sua decisão de se tornar cantora? Eu sempre quis cantar e gostava de ver o que meu pai fazia e como os fãs dele estavam em sintonia com isso. Então, vê-lo fazendo música e como ele a fazia realmente me inspirou. O Sr. King teve quinze filhos e sou eu quem mantém o seu legado.

Teve tempo de estrada com seu pai? Só fiz isso uma vez. Meu pai não queria que os filhos fizessem música, mas me ouviu e me deu a chance de cantar com ele. Então engravidei e tive de esperar. Ele queria que eu tivesse outra profissão, por isso fui cursar administração de empresas. Quando voltei, fiz mais algumas coisas com ele, mas não pude estar na estrada 24 horas por dia como adoraria ter feito. Estou fazendo isso agora. Tenho meu pai espiritualmente comigo.

Como encara a missão de se impor como mulher no blues? Acho que estou em uma boa fase. Sou apresentada como a rainha do blues. Já abri o show para Etta James e ela me deu um joinha e disse para continuar fazendo o que eu estava fazendo. Acho que estou indo bem e apresentando o blues para os mais jovens. Eu o chamo de blues new wave, porque tento colocar um pouco de R&B nele, um pouco de hip-hop, para que possa tocar a geração mais jovem e também agradar às pessoas mais velhas, que ainda sentem o espírito e aquela alma antiga do blues.

VIRTUOSO - King com sua célebre guitarra: conselhos para a herdeira
VIRTUOSO - King com sua célebre guitarra: conselhos para a herdeira (Astrid Stawiarz/Getty Images)

Qual o aspecto mais importante a destacar sobre a vida de seu pai? Meu pai era muito dedicado e encarava a música como diversão, mas ainda assim era ali que ele se superava. Ele realmente vivia as músicas que cantava. Quanto a mim, ele me ouviu e sentiu que eu precisava continuar fazendo música, porque o estava representando bem. Se eu mostrar a todos do que o blues é capaz, é como se ele estivesse vivo e presente nessas pessoas, assim como está em mim.

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Seus shows no Brasil ao lado de James Bolden, ex-trompetista da banda de King, marcam o centenário de nascimento de seu pai, em 16 de setembro. Como faz essa homenagem? Fazendo bem o que tenho de fazer. Já toquei com o Sr. Bolden antes, ele é como um tio para mim. Fizemos coisas juntos e demonstramos carinho no palco porque ele amava muito meu pai e eu o amo por amar meu pai, e ele também me ama como filha. O público sentirá esse espírito do blues em nós dois e na forma como o transmitimos.

Publicado em VEJA de 15 de agosto de 2025, edição nº 2957

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