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Paixão por Diana motiva fãs que acampam para casamento real

Reportagem de VEJA conversou com pessoas da variados países que aguardam o casório real perto do Castelo de Windsor

Por Raquel Carneiro, de Windsor
Atualizado em 18 Maio 2018, 16h52 - Publicado em 18 Maio 2018, 16h23

O que leva uma pessoa a sair da Austrália e ficar mais de vinte horas em um avião apenas para chegar a tempo de ver por alguns segundos o príncipe Harry e Meghan Markle em uma carruagem, no cortejo após o casamento, no sábado? A mesma questão pode ser feita a duas senhoras com mais de 70 anos que montaram acampamento próximo ao Castelo de Windsor, onde acontece a cerimônia, e dormirão sob o frio de 10 graus da primavera britânica.

A resposta entre os fãs que passarão a noite desta sexta-feira ao relento é quase unânime: a paixão por Diana, mãe de Harry. “Viemos apoiar Harry por causa da Diana. Ela não pode estar aqui, mas queremos que ele sinta que tem pessoas que o apoiam e que também sentem falta de sua mãe, dizem as inglesas Wendy Cox, 70 anos, e Anne Hall, 73. As duas vieram de Yorkshire dirigindo por cinco horas até Windsor. Este é o quarto evento real que elas presenciam, após os casamentos de Diana e Charles, Andrew e Sarah, William e Kate e o jubileu da rainha.

Shirley Massing, 71: presença certeira em eventos da realeza britânica
Shirley Massing, 71: presença certeira em eventos da realeza britânica (Raquel Carneiro/VEJA.com)

Idêntico currículo tem Shirley Massing, 71, que soma também o funeral da rainha-mãe Elizabeth, em 2002. A fã chegou sozinha para a pernoite ao ar livre, mas logo fez amizade com a americana Alisson Noel, 51, que viajou de Los Angeles, nos Estados Unidos, para a Inglaterra só para o casamento. “Eu vim porque Los Angeles terá uma princesa, e isso é histórico”.

A americana Alisson Noel, 51, que viajou de Los Angeles para a Inglaterra para ver o casamento
A americana Alisson Noel, 51, que viajou de Los Angeles para a Inglaterra para ver o casamento (Raquel Carneiro/VEJA.com)
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O legado de Diana, que se destacou pelas ações humanitárias, ficou agora atrelado aos filhos, outro comentário comum entre os fãs. “Eles seguem o exemplo da mãe, e nós amamos Diana e como ela mudou a cara da família real. O casamento com Meghan fecha esse ciclo”, diz Josie Verboom, 49, que veio de Roterdã, na Holanda, para o evento.

Já para Joseph Afrane, 54 anos, as razões são mais profundas. Natural de Gana, o escrivão se refugiou na Inglaterra há 24 anos. Desde então, ele enxerga nos membros da família real uma aura de heroísmo, que mantém o país sob os holofotes e permite que pessoas como ele tenham oportunidades. “É a família real que movimenta o turismo. Eles promovem boas causas e ajudam na economia. Então eu os apoio sempre que posso. Ainda mais agora que uma jovem como Meghan chega para deixar tudo ainda mais interessante.”

Acompanhe a cobertura do casamento real também no Instagram de VEJA e pelo Facebook.

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