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O preocupante avanço de Donald Trump contra museus dos Estados Unidos

Carta da administração republicana exige respeito aos valores americanos e imparcialidade política em exposições

Por Thiago Gelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 13 ago 2025, 15h07

Em preparação para o aniversário de 250 anos dos Estados Unidos em 2026, o presidente Donald Trump quer garantir que museus do país reflitam sua percepção sobre a história da nação. As medidas já têm como exemplo uma carta enviada nesta terça-feira, 12, a Lonnie Bunch, secretário da Smithsonian Institution, que supervisiona museus de história, arte e outros temas em todo o país. Nela, três altos funcionários do governo exigem que sejam restauradas a “verdade e sanidade” e transmitidos a “unidade, o progresso e os valores duradouros que definem a história americana” dentro dos espaços museológicos. O texto foi obtido pelo jornal The Wall Street Journal.

Fundada e administrada pelo governo americano, a Smithsonian é responsável por mais de 157 milhões de itens espalhados por 21 museus, 21 bibliotecas, 14 centros de pesquisa e um zoológico. De agora em diante, a gestão de Trump vigiará exposições de arte, textos curatoriais, mostras e bolsas ofertadas a artistas dentro das instituições que respondem à central. O objetivo expresso pela carta é a celebração do “excepcionalismo americano” e a supressão de “narrativas divisórias e partidárias” — sem especificar quais elas seriam. Assim, a gestão republicana alega reestabelecer a confiança do povo no aparelhamento cultural do país. Segundo o Wall Street Journal, o conselho da Smithsonian concordou em revisar todo o conteúdo disponibilizado por seus museus e eliminar qualquer sinal de parcialidade política.

A notícia chega um mês após o congresso americano aprovar o orçamento de 40 milhões de dólares para a construção do Jardim Nacional de Heróis Americanos, ainda sem local definido, onde serão erguidas estátuas de ex-presidentes e outras figuras históricas, como Martin Luther King Jr., Rosa Parks, Edgar Allan Poe e Walt Disney, entre outras. Para a gestão Trump, é indispensável exaltar a grandiosidade moral e material dos Estados Unidos — valor que seus opositores identificam como nacionalismo cego e censura perigosa.

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