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Musical ‘Billy Elliot’ é suspenso em Budapeste após campanha homofóbica

Jornal conservador propôs boicote ao espetáculo afirmando que os jovens que o vissem corriam 'risco' de se tornar homossexuais

Por EFE Atualizado em 30 jul 2020, 20h17 - Publicado em 21 jun 2018, 16h46

A Ópera de Budapeste suspendeu quinze apresentações do musical Billy Elliot depois que o jornal conservador Magyar Idök lançou uma campanha de boicote à obra, na qual chegava a advertir que os jovens que a vissem corriam “risco” de se tornar homossexuais.

Segundo o diretor da Ópera, Szilveszter Ókovács, informou aos atores, a campanha acabou prejudicando a venda de entradas. O teatro assegurou que os ingressos já vendidos serão reembolsados ou trocados para outras datas.  A obra, que está em cartaz em Budapeste desde junho de 2016, já foi vista por cerca de 100.000 pessoas.

Em 1º de junho, o jornal publicou uma crítica que acusava o musical de “deixar os jovens infelizes já que, por eles mesmos, não iriam nessa direção”, para a homossexualidade. O texto afirmava que a obra “afeta o subconsciente dos menores, justo em uma idade quando ainda podem ser influenciados”.

Billy Elliot, baseado no bem-sucedido filme de 2000, conta a história de um menino que sonha em se transformar em um dançarino profissional, mas enfrenta a oposição de seu pai, que deseja que o filho faça aulas de boxe. O filme foi um sucesso de crítica e público e a adaptação ao teatro, com músicas de Elton John, está há anos em cartaz nas principais cidades do mundo e ganhou vários prêmios na Broadway.

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