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Morre a escritora Marina Colasanti, aos 87 anos, no Rio de Janeiro

Autora de livros infantis, infantojuvenis, poesias e contos venceu nove vezes o Prêmio Jabuti

Por Kelly Miyashiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 28 jan 2025, 13h20 - Publicado em 28 jan 2025, 12h21

A escritora Marina Colasanti, de 87 anos, morreu na madrugada desta terça-feira, 28, em sua casa, em Ipanema, no Rio de Janeiro. Autora de mais de 70 livros voltados para crianças e adultos, ela venceu o Prêmio Jabuti nove vezes. A informação foi confirmada pelo Ministério da Cultura, que lamentou a morte da também ilustradora e jornalista. O velório será no Parque Lage, das 9h às 12h desta quarta, 29. Marina era casada com o poeta Affonso Romano de Sant’Anna, também de 87 anos, e deixa uma filha, a atriz, roteirista e diretora Alessandra Colasanti, além de um neto.

“Autora de mais de 70 obras para crianças e adultos, Marina Colasanti construiu uma trajetória diversificada na literatura brasileira, sendo reconhecida por sua sensibilidade e inovação. Em 2023, se tornou a 10ª mulher a conquistar o Prêmio Machado de Assis, honraria concedida pela Academia Brasileira de Letras pelo conjunto de sua obra”, disse o MinC, em nota.

Nascida em 26 de setembro de 1937 em Asmara, capital da Eritreia, Marina Colasanti passou parte da infância em Trípoli, na Líbia, e na Itália, mas sua família emigrou para o Brasil em 1948, em decorrência das dificuldades que a Europa enfrentava após a Segunda Guerra Mundial. Assim, ela e sua família se estabeleceram no Rio de Janeiro. O berço não podia ser mais artístico: seu avô foi crítico, escritor e professor de artes; seu pai e seu irmão foram atores; e uma tia-avó, Gabriela Bezansoni, foi cantora lírica. 

Antes da carreira literária, Marina trabalhou como redatora, cronista, colunista, ilustradora e subeditora no Jornal do Brasil, onde começou a trabalhar em 1962. Ela também editou o Caderno Infantil e a seção de esportes e foi resenhista de livros. Ainda assinou colunas nas revistas Senhor, Fatos e Fotos, Ele e Ela, Fair-play, Claudia e Joia. 

Seu primeiro livro, Eu Sozinha, um dos mais populares de sua coleção, foi lançado em 1968 e sua obra conta com mais de 50 títulos publicados no Brasil e no exterior. Entre os temas que abordava estavam o feminino, a arte, os problemas sociais e o amor. Marina escreveu poesia, contos, crônicas, literatura infantil e infantojuvenil. Também foi artista plástica e ilustrou alguns de seus próprios livros.

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Em 1976, Marina ingressou na Editora Abril, onde ficou até 1992 e exerceu a função de editora de comportamento na revista Nova. Recebeu o Prêmio Abril de Jornalismo em 1978, 1980 e 1982. Em 1986, de fevereiro a julho, escreveu crônicas para a revista Manchete. Ela também trabalhou para o Jornal do Brasil e para o Estado de Minas em seguida.

A autora também atuou na televisão, como entrevistadora do programa Sexo Indiscreto, na TV Rio, onde foi editora e apresentadora do noticiário Primeira Mão. Ela comandou o Olho por Olho, na TV Tupi, além de ser redatora do programa cultural Os Mágicos e âncora do Imagens da Itália e do Sábado Forte, na TVE.  

Entre suas obras mais famosas estão livros como Uma Ideia Toda Azul (1978), E por Falar em Amor (1985), Um Amigo para Sempre (1988) e Hora de Alimentar Serpentes (2013).

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