Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Jennifer Lawrence mostra ousadia no confuso Mãe!

Darren Aronofsky acumula elementos para chocar em alegoria ambientalista com elementos religiosos, de terror e ação

Por Mariane Morisawa, de Toronto
10 set 2017, 15h13

Darren Aronofsky fez segredo sobre Mãe!, exibido no Festival de Toronto antes de estrear mundialmente – no Brasil, na quinta-feira (21), com presença do diretor. Mas a verdade é que é praticamente impossível resumir do que se trata o filme, uma alegoria ambientalista de contornos religiosos que mistura drama, terror e ação.

Jennifer Lawrence é a Mãe do título. Casada com um homem bem mais velho (Javier Bardem), ela está reformando sozinha, cômodo a cômodo, a casa no meio do nada onde moram. A construção, em si, começa a dar sinais de vida. Um dia, um homem (Ed Harris) bate à porta. E do nada, o marido, um escritor tentando superar o bloqueio criativo, deixa que ele se hospede lá. No dia seguinte, chega a mulher do homem (Michelle Pfeiffer). O marido fica contente com a atenção dos estranhos. Só que, pouco a pouco, eles vão se tornando mais numerosos, caóticos e desobedientes. A casa vira palco de destruição e violência.

O filme teve uma recepção no mínimo dividida em Veneza, com vaias na sessão de imprensa. Em Toronto, a reação nas exibições para jornalistas não costuma existir e não foi diferente na manhã de hoje – apenas um jornalista gargalhou com vontade quando os créditos subiam. A verdade é que Mãe! empilha tantos momentos “que p… é essa” que é difícil ter uma opinião definitiva ao final. E esse é o problema: são tantos elementos somados, tantas cenas para chocar e confundir, que a alegoria sobre os maus tratos da Terra pelos humanos – a Mãe é o planeta – e sobre a Criação (do mundo) fica um pouco perdida no meio do barulho. Aronofsky disse que escreveu o roteiro em cinco dias, e talvez fosse preciso mais tempo para polir o material. Agora, com tanta coisa acontecendo, aborrecido de ver, Mãe! não é. Mas também não é candidato ao Oscar, apesar da entrega de Jennifer Lawrence, que pode ser tudo, menos uma atriz covarde.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

1 Mês por 4,00

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.