Avatar do usuário logado
Usuário
OLÁ, Usuário
Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Black das Blacks: VEJA com preço absurdo

Morre Jards Macalé, o artista inclassificável da música popular brasileira

Cantor transitou por diversos gêneros e compôs músicas inesquecíveisl, como 'Vapor Barato'

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 nov 2025, 18h35 - Publicado em 17 nov 2025, 17h30

O músico Jards Macalé, um dos principais nomes por trás do movimento Tropicália, morreu nesta segunda-feira 17, no Rio de Janeiro, aos 82 anos. O artista estava internado em um hospital para tratar um enfisema pulmonar quando sofreu uma parada cardíaca. Nas redes sociais, a equipe do cantor lamentou a morte e celebrou sua vida. “Jards Macalé nos deixou hoje. Chegou a acordar de uma cirurgia cantando Meu Nome é Gal, com toda a energia e bom humor que sempre teve. Cante, cante, cante. É assim que sempre lembraremos do nosso mestre, professor e farol de liberdade. Agradecemos, desde já, o carinho, o amor e a admiração de todos. Em breve informaremos detalhes sobre o funeral.” 

Nascido Jards Anet da Silva, em 3 de março de 1943, no Rio de Janeiro, Jards Macalé se estabeleceu como um dos nomes mais singulares e versáteis da música brasileira. Foi cantor, compositor, violonista, arranjador e ator. Cresceu na Tijuca, circulando entre ambientes musicais variados. Flertou com o clássico, o jazz, o samba e a MPB. Nos anos 1960 trabalhou ao lado de nomes como Torquato Neto, Gilberto Gil, Caetano Veloso, entre outros, no movimento que deu origem à futura Tropicália.

Macalé, contudo, gostava de se definir como alguém sem definição. Era o “anti-tudo”, passando por vários círculos sem se apegar a um só. Tornou-se então um gênio inclassificável da música nacional. Foi diretor musical do espetáculo Gal a Todo Vapor e colaborou com nomes como Maria Bethânia, Gal Costa e Nara Leão.

Prezando até demais pela independência, ganhou apelido de “maldito” e “anjo torto” da MPB. Não se importou. Compôs clássicos eternizados na voz de outros artistas. Caso de Vapor Barato, gravada por Gal Costa e mais tarde redescoberta por O Rappa, Movimento dos Barcos, também com Gal Costa. Em 1972, lançou o irreverente e melancólico disco Jards Macalé, obra-prima de seu currículo, no qual combina lirismo, ritmos brasileiros e seu violão sempre sofisticado.

Teve ainda uma forte presença no cinema nacional, assinado trilhas de filmes como Macunaíma (1969), de Joaquim Pedro de Andrade, O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro (1969), de Glauber Rocha, e A Rainha Diaba (1974), de Antonio Carlos Fontoura.

Continua após a publicidade

Acompanhe notícias e dicas culturais nos blogs a seguir:

  • Tela Plana para novidades da TV e do streaming
  • O Som e a Fúria sobre artistas e lançamentos musicais
  • Em Cartaz traz dicas de filmes no cinema e no streaming
  • Livros para notícias sobre literatura e mercado editorial
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

SUPER BLACK FRIDAY

Digital Completo

A notícia em tempo real na palma da sua mão!
Chega de esperar! Informação quente, direto da fonte, onde você estiver.
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 1,99/mês
SUPER BLACK FRIDAY

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 7,50)
De: R$ 55,90/mês
A partir de R$ 29,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$1,99/mês.