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Fox é sentenciada a pagar quase R$ 670 milhões à equipe de ‘Bones’

Emily Deschanel e David Boreanaz estão entre os profissionais que processaram a empresa por esconder os lucros da série

Por Da redação
28 fev 2019, 12h50

Exibida entre 2005 e 2017, a série Bones foi um dos títulos mais longevos e bem-sucedidos da Fox até hoje, mas não foi isso o que foi dito aos seus protagonistas, David Boreanaz e Emily Deschanel. Os dois, juntamente com outros profissionais que ajudaram a manter a produção de pé por doze anos, como o produtor Barry Josephson e a antropóloga forense Kathy Reichs (autora dos livros que inspiraram a trama), abriram um processo contra a produtora em 2015, alegando que a Fox mentiu sobre os rendimentos da obra para não pagar suas participações nos lucros.

Num relatório de 66 páginas divulgado neste mês, o árbitro Peter Lichtman, que mediou a disputa, foi categórico: para ele, o estúdio “mentiu, enganou e cometeu fraude às custas das estrelas do programa”. Segundo a revista americana The Hollywood Reporter, Bones arrecadou quase meio bilhão de dólares nas primeiras sete temporadas e James Murdoch, ex-executivo da casa e filho do diretor executivo Rupert Murdoch, chegou a dizer para Josephson que aquele era “talvez o programa mais rentável na história da emissora”. Apesar disso, a empresa afirmava aos funcionários que não tinha lucros para dividir.

Como compensação, a Fox está sendo sentenciada a pagar uma quantia total de 179 milhões de dólares – equivalente a quase 670 milhões de reais – a todos os prejudicados, sendo 50 milhões de dólares referentes aos prejuízos reais e o restante, como indenização. A empresa pretende contestar o segundo valor.

Com esses números, o caso entra para a história como a maior vitória de um processo relacionado à TV desde que a Disney foi condenada a pagar 319 milhões de dólares por também ocultar os lucros do programa Who Wants to Be a Millionaire?, em 2011.

Em comunicado oficial, a 20th Century Fox acusa o árbitro de estar “categoricamente errado” e de “exceder seus poderes”. A empresa ainda diz que não permitirá que tamanha injustiça ocorra e promete levar o caso ao tribunal.

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