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De ‘tortada’ a roubo, os perrengues enfrentados pela ‘Mona Lisa’

Pintura de Da Vinci foi atacada neste fim de semana por homem disfarçado de idosa — mas seu currículo de sofrimento é extenso

Por Amanda Capuano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 Maio 2022, 14h13 - Publicado em 30 Maio 2022, 12h42

O fim de semana foi agitado para a Mona Lisa. Repousada em sua mansão, o Museu do Louvre, o quadro de Leonardo da Vinci era observado, como de costume, por uma multidão quando um ativista ambiental disfarçado de idosa, com direito a cadeira de rodas e tudo, atacou a obra com uma tortada, numa forma no mínimo curiosa de protesto. O agressor, um homem de 36 anos, está detido em uma instituição psiquiátrica. Protegida por um vidro blindado, a Gioconda saiu ilesa do ataque de fúria e adicionou ao currículo mais um perrengue à sua vida atribulada, que inclui apedrejamento e um roubo cinematográfico. Confira a seguir os dramas enfrentados pela Mona Lisa:

Roubo histórico

Em uma manhã de agosto de 1911, o Louvre estava quase vazio quando Vincenzo Peruggia entrou no museu. Ex-funcionário da instituição, o homem procurava por uma obra italiana para roubar, mas elas eram grandes demais para ser tiradas do museu sem chamar atenção, exceto (adivinha quem?) a Mona Lisa, que, com 77 centímetros de altura e 53 centímetros de largura, se escondia perfeitamente sob o seu casaco. Ele, então, tirou a obra do vidro de proteção que ajudou a montar e deixou o Louvre com a peça debaixo do braço, como quem carrega um simples cartaz. No dia seguinte, mais de sessenta policiais foram convocados para as buscas, e até Pablo Picasso foi preso como suspeito durante as investigações. As autoridades, porém, só encontraram a obra dois anos depois, quando Peruggia tentou negociá-la com um comerciante que o dedurou. Apreendido, ele disse que mantinha a obra debaixo de sua cama e que queria levá-la de volta para a Itália, alegando que o quadro havia sido roubado por Napoleão Bonaparte.

Ácido e pedrada

O ano de 1956 foi agitado para a obra de Da Vinci. A pintura, que na época ainda não tinha o vidro de proteção blindado, foi vítima de um ataque com ácido sulfúrico, que afetou a parte inferior do quadro. No mesmo ano, um boliviano atacou o quadro a pedradas. As investidas foram decisivas para que o Louvre reforçasse a segurança da obra.

Protesto no Japão

Em 1974, a obra de Da Vinci estava sendo exposta em Tóquio, no Japão, quando quase se tornou vítima de um protesto parecido com o deste ano. Na época, uma cadeirante tentou atingir a pintura com um spray de tinta vermelha para protestar contra a falta de acessibilidade nos museus japoneses, que impediam portadores de deficiências de apreciar obras como a Mona Lisa. A pintura, porém, não chegou a ser danificada.

Xícara infame

Em 2009, uma mulher russa, chateada por não conseguir a cidadania francesa que almejava, decidiu descontar sua raiva na Mona Lisa. Calculista e determinada, ela entrou no Louvre com uma xícara de porcelana escondida na bolsa. Quando conseguiu driblar a multidão e se aproximar da obra, atirou o objeto contra a pintura de Da Vinci, mas o vidro de proteção estilhaçou a xícara e salvou a pintura de qualquer dano.

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