Com mais de 90% das urnas apuradas, Conselho Nacional Eleitoral do país proclamou o atual presidente vencedor das eleições
Por Felipe Branco Cruz
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Atualizado em 13 abr 2025, 22h47 - Publicado em 13 abr 2025, 22h42
Daniel Noboa e Luísa Gonzalez disputam o segundo turno no Equador (Felipe Stanley/Agencia Press South/Getty Images)
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O Conselho Nacional Eleitoral do Equador proclamou Daniel Noboa reeleito no pleito presidencial realizado neste domingo, 13. A confirmação ocorreu após mais de 90% das urnas apuradas. Noboa (Ação Democrática Nacional, centro-direita) venceu Luisa González (Revolução Cidadã, esquerda). Segundo o CNE, Noboa tinha 55,86% dos votos apurados enquanto sua adversária, Luisa Gonzalez, tinha 44,14% dos votos com 92,65% das urnas apuradas.
Na véspera do pleito, o presidente declarou estado de exceção em sete de suas 24 províncias. A medida, que abrange a capital, Quito, e todo o sistema prisional do país. A medida foi adotada devido ao aumento da violência causada pelo tráfico de drogas, um dos grandes problemas do país. A decisão é válida por 60 dias. Conforme o decreto publicado por Noboa, a medida foi tomada em resposta ao “aumento da violência, da criminalidade e da intensidade de atos ilícitos cometidos por grupos armados organizados”.
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Com a medida, Noboa suspendeu os direitos à inviolabilidade do domicílio e da correspondência. Também suspendeu a liberdade de reunião e ordenou um toque de recolher noturno de sete horas em várias localidades de Guayas, Los Ríos, Orellana, Sucumbíos e Ponce Enríquez.
Esta foi segunda vez que os dois candidatos disputaram um segundo turno para a Presidência: o mesmo cenário se deu em 2023, em que Noboa se elegeu. O cenário atual foi bastante apertado: Ambos os candidatos apareceram empatados em pesquisas de intenção de voto. Segundo pesquisa da Comunicaliza, publicada em 3 de abril, Noboa lidera com 50,3% das intenções dos votos válidos, seguido por Luisa González, com 49,7%.
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Daniel Noboa e Luisa González possuem diferentes visões para o país. O empresário segue uma linha mais neoliberal na economia e com destaque para reforçar a segurança e seguir uma “linha-dura” com os presos pelo narcotráfico. A advogada, aliada do ex-presidente Rafael Correa, adota um papel mais ativo do Estado na economia para assegurar a “justiça social”.
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