Com ‘Cruella’ na liderança, bilheteria de cinema no Brasil volta a cair
Enquanto isso, nos Estados Unidos, os cinemas ultrapassaram pela primeira vez em mais de um ano a marca de 100 milhões de dólares
Cruella estreou nos cinemas brasileiros na quinta-feira, 27, e foi o filme mais assistido do final de semana. Segundo dados da Comscore, a vilã de 101 Dálmatas levou 83.500 pessoas para os cinemas entre a quinta-feira 27 e o domingo 30, público que somou 1,6 milhão de reais em bilheteria.
O longa foi o único a atingir a casa do milhão no período, seguido por Godzilla vs Kong (899.400 reais) e Mortal Kombat (797.500 reais), que caiu para a terceira colocação depois de encabeçar a semana anterior com 1,4 milhão de reais. No total, os dez filmes mais vistos arrecadaram 4,4 milhões, pouco menos do que os 4,71 milhões da semana anterior.
Apesar da redução ser de apenas 4,6 %, ela representa uma quebra da tendência de aumento que vinha se estabelecendo na bilheteria nacional desde abril, puxada pela reabertura dos cinemas em boa parte das cidades e impulsionada pela exibição dos concorrentes ao Oscar. Enquanto o mercado nacional patina na retomada com infecções em alta e baixos índices de vacinação, outros países já conseguem ver uma luz no fim do túnel. Nos Estados Unidos, essa foi a primeira semana em mais de um ano em que a bilheteria doméstica ultrapassou os 100 milhões de dólares.
Na dianteira das arrecadações, Um Lugar Silencioso Parte II, que estreou por lá na sexta-feira, 28, foi o filme mais assistido desde que a pandemia se instaurou no país, com uma bilheteria de 57 milhões de dólares. Segundo a Variety, o valor está alinhado com o que havia sido projetado antes da pandemia, seguindo os passos de seu antecessor, lançado em 2018 com uma arrecadação de 50 milhões de dólares na semana de estreia. Segundo o site Box Office Mojo, a previsão para o debute da sequência era de 30 milhões de reais, valor que foi facilmente ultrapassado. “Estamos felizes pelos cinemas. Isso é uma mensagem para o futuro da indústria cinematográfica, há muito a ser celebrado”, falou à publicação Chris Aronson, chefe de distribuição da Paramount. O filme estreia por aqui no dia 10 de junho, mas enfrentará um cenário bem menos otimista.