Carrie Fisher tinha restos de cocaína e heroína no corpo
Os médicos, porém, não concluíram se essas drogas foram a causa de sua morte, em dezembro do ano passado
A atriz Carrie Fisher tinha restos de cocaína e heroína em seu corpo quando morreu, de acordo com os resultados dos exames toxicológicos divulgados nesta segunda-feira pelo site da revista People. Os médicos, porém, não concluíram se essas drogas foram a causa de sua morte em 27 de dezembro do ano passado, aos 60 anos.
O exame toxicológico revelou que Carrie tinha em seu organismo restos de cocaína, metadona, etanol e opiáceos quando faleceu – segundo as autoridades, ela consumiu cocaína em algum momento nas 72 horas anteriores à sua morte. “De acordo com a informação toxicológica disponível, não podemos estabelecer a relevância relacionada das múltiplas substâncias que foram detectadas no sangue e no tecido de Fisher com sua morte”, diz o relatório.
O relatório também apontou que Carrie havia tido uma “remota exposição ao MDMA”, droga conhecida como ecstasy. O documento ainda afirmou que havia traços de medicamentos antidepressivos e anti-histamínicos em seu organismo.
Na sexta-feira, a autópsia apontou uma apneia de sono e a combinação de outros fatores, não determinados, como as possíveis causas da morte da atriz.
Após as revelações sobre a morte da atriz, Billie Lourd, filha de Fisher, divulgou um comunicado sobre as circunstâncias da morte de sua mãe, que ao longo da sua vida enfrentou numerosos problemas com as drogas. “Minha mãe lutou contra as drogas e as doenças mentais toda a sua vida. Finalmente morreu por isso. Ela foi sempre transparente sobre os estigmas sociais que rodeiam essas doenças”, afirmou.
Conhecida no mundo todo por seu papel como princesa Leia na saga Star Wars, Fisher morreu em Los Angeles em decorrência de um infarto sofrido dias antes durante um voo.
(Com EFE)