Camisa anti-Temer faz sucesso na SPFW e ganha linha própria
'Mr. Presidente, se você não pensa no Brasil, pense nos netos de Michelzinho', dizia texto em defesa da Amazônia
Por Da redação
31 ago 2017, 10h18
Estilista Ronaldo Fraga usa camiseta em protesto contra Michel Temer na SPFW (William Volcov/Getty Images)
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No encerramento do seu desfile na São Paulo Fashion Week (SPFW), nesta quarta, Ronaldo Fraga apareceu na passarela com uma camiseta crítica às políticas do presidente Michel Temer que ameaçam a Amazônia. A blusa do estilista foi estampada com uma pomba morta e manchas de sangue sob o texto: “Mr. Presidente, se você não pensa no Brasil, pense nos netos de Michelzinho”. Nas costas, um desenho simulava um tiro com sangue escorrendo.
Inicialmente, a ideia do estilista mineiro foi criar uma peça só para que ele a usasse no final da apresentação, porém, a camiseta fez tanto sucesso nos corredores da Fundação Bienal que será vendida a partir da próxima semana no e-commerce da grife e na loja em Belo Horizonte. O valor da camiseta ainda não foi definido, porém o estilista afirmou que parte do valor arrecadado nas vendas será doado para caridade.
“Eu estava revoltado com a história da Amazônia, mas não acho que é só isso”, disse Ronaldo sobre o decreto que extinguiu a Reserva Nacional do Cobre e Associados (Renca), que, diante da repercussão negativa, acabou sendo revogado na última segunda, 28. “São todas as questões. O Brasil está precisando de um olhar carinhoso como um todo.”
1/9 A arraia de água doce 'Potamotrygon limai', encontrada no estado de Rondônia, no rio Jamari, bacia do alto rio Madeira. Até então, esse animal era confundido com outro do mesmo gênero -- mas uma revisão de suas características mostrou uma variação ainda maior na coloração desses animais (Fontanelle/WWF)
2/9 Boto 'Inia araguaiaensis', descoberto em 2014 na bacia do rio Araguaia. Estima-se que a espécie tenha surgido há 2,8 milhões de anos (Gabriel Melo Santos/WWF)
3/9 Boto 'Inia araguaiaensis' e seu filhote (Gabriel Melo Santos/WWF)
4/9 Pássaro 'Nystalus obamai', uma homenagem ao ex-presidente americano Barack Obama. A ave possui um bico forte e habita a beira de florestas de terra firme com mais de 15 metros de altura. Pode esperar pacientemente por até uma hora antes de atacar sua presa, voando de três a oito metros para dar o bote. Se alimenta de lagartas e outros artrópodes (Bret Whitney/WWF)
5/9 Outra imagem do pássaro 'Nystalus obamai', também conhecido como rapazinho-estriado-do-oeste (Fabio Schunck/WWF)
6/9 Também conhecido como bico-chato-do-sucunduri, o pássaro 'Tolmomyias sucunduri' costuma viver em pares, na região de Sucunduri, no município de Apuí, no Amazonas. Ele acompanha bandos mistos de aves no dossel da floresta. O bico longo e chato ajuda a capturar pequenos insetos. Seu nome, originário do grego, significa "papa-moscas ousado do Sucunduri". (Fabio Schunck/WWF)
7/9 Batizado de cantador-de-rondon, em homenagem ao antropólogo, explorador e indigenista brasileiro Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon, esse pequeno pássaro de nome científico 'Hypocnemis rondoni' possui um ventre alaranjado que contrasta com o cinza de seu peito e cabeça e com as bolinhas brancas que cobrem sua plumagem. Costuma viver em meio a bandos mistos de aves, nas florestas de terra-firme, bordas de matas, clareiras, margens de rodovias e outros locais de densa vegetação onde a luz penetra (Fabio Schunck/WWF)
8/9 Poiaeiro-de-chico-mendes ('Zimmerius chicomendesi'), um dos pássaros descritos no relatório. Seu nome é uma homenagem ao seringueiro e ambientalista Francisco Alves Mendes Filho. Esse pássaro habita áreas de campina e áreas arbustivas planas, arenosas e pouco drenadas. É um importante dispersor de sementes de frutos que é prioritariamente frugívoro, mas pode se alimentar de insetos dependendo da época (Fabio Schunck/WWF)
9/9 O macaco 'Plecturocebus miltoni', também chamado zogue-zogue-rabo-de-fogo, que vive entre os rios Roosevelt e Aripuanã, nos estados de Mato Grosso, Amazonas e Rondônia. Encontrado geralmente em grupos, esses animais são muito difíceis de ver, apesar da pelagem vermelha chamativa. A espécie é endêmica do Brasil, ou seja, só pode ser encontrada em território nacional (Reprodução/WWF)
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