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Bruno Fagundes, filho do consagrado ator, a VEJA: ‘Nepo baby é pejorativo’

Ele critica o termo usado para designar os herdeiros de famosos e fala de sua sexualidade

Por Kelly Miyashiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 14 dez 2024, 08h00

Recentemente, um longo texto seu nas redes sociais causou polêmica ao falar sobre o cansaço com a expressão nepo baby — nova forma de se referir aos filhos de famosos que têm facilidades na carreira. O que provocou o desabafo? Minha fala foi uma reação ao fato de que a Fernanda Torres foi questionada sobre isso. A mulher pode concorrer ao Oscar por Ainda Estou Aqui, e as pessoas estão perguntando se ela se acha nepo baby? Isso é tão absurdo, reduzir o trabalho e o talento dela a uma expressão que tem um teor pejorativo. Quando você é ator, não importa seus ascendentes, é preciso fazer um bom trabalho apenas.

Com quase vinte anos de carreira na atuação — entre teatro, cinema e TV —, já se sentiu privilegiado por ser filho de Antonio Fagundes e Mara Carvalho? Não. Essa profissão tem altos e baixos. Já sofri muitas rejeições, tantas que nem sei contar. Comecei minha carreira aos 16 anos, quando fiz meu primeiro trabalho profissional — e num filme em que fiz teste e passei. Eu tenho 35 agora, e ouço “não” atrás de “não” o tempo inteiro. Isso faz parte do trabalho do ator. Faço uma quantidade razoável de testes, e às vezes acaba não rolando. Acontece.

Ao longo de sua trajetória, julga que foi pressionado a seguir os passos de seu pai como galã da Globo? Sim. Fui muito cobrado por agentes da engrenagem de celebridades para ser a imagem e semelhança do meu pai, mas eu sempre repudiei isso. Me questionavam se eu não ia fazer novela, mas desde os 16 anos faço teatro, atuando ou produzindo peças. Fiz escolhas de carreira bem diferentes das do meu pai. Sempre fui atrás da minha individualidade, trilhando meu próprio caminho.

Como se deu sua chegada ao elenco de Volta por Cima, novela das 7 da Globo em que interpreta o psicólogo Bernardo? Eu tinha trabalhado com a autora Claudia Souto em Cara e Coragem (2022), e acho que ali ela sentiu confiança no meu trabalho, já que o personagem era completamente diferente de mim, um homem tóxico. Então, ela me ofereceu um papel que aborda a saúde mental em Volta por Cima, e essa foi a primeira vez em que fui convidado para fazer uma novela sem precisar passar por testes.

Em 2023, você assumiu ser gay. Por que decidiu falar sobre isso? Não existiu um motivo específico, como uma agenda ou violência. No meu círculo pessoal, todo mundo já sabia. Acho que eu só relaxei e quis existir.

Publicado em VEJA de 13 de dezembro de 2024, edição nº 2923

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