Xadrez, conforto e upcycling: a moda de rua da À La Garçonne no SPFW
Com peças amplas para eles e cintura marcada para elas, Fábio Souza bateu na tecla da moda reciclada e customizada
Moda de rua. Essa é sempre a maior inspiração de Fábio Souza para as coleções da marca À La Garçonne, que desfilou seu inverno 2025 na noite desta quarta-feira, 9, durante o São Paulo Fashion Week, no shopping JK Iguatemi. Na passarela, peças amplas, confortáveis, oversized daquelas que só de ver, já dá vontade de ter. “É o que faço: roupas usáveis e que eu acho que as pessoas vão gostar. Basicamente isso”, disse Souza a VEJA.
Destaque também para a mistura de estampas, em especial o xadrez, tendência forte da estação e que apareceu em quase todas suas versões, do mais miudinho ao chamativo e colorido. Segundo o estilista, fruto de upcycling, com tecidos de arquivo da própria marca ou garimpada entre outras, o que dá a cara de peças customizadas, ponto alto da grife.
“Compro tecidos de outras marcas que está parado há muito tempo e uso dos meus próprios tecidos” Também resgato modelagens como uma forma de olhar para a minha própria história, mas para que a roupa nunca fique datada”, explicou.
Outros destaques da À La Garçonne foram os vestidos longos marcados na cintura e com tecidos mais leves e as opções esportivas para os homens, que se for depender da grife, vão usar e abusar de jaquetas, bermudas e moletons nesta estação.
“Quero reforçar essa questão do reuso, do uso consciente e do slow fashion. Uma peça bacana pode durar muito tempo e ser usada de outras formas, isso é bacana”, completou o estilista, que ainda revelou uma curiosidade sobre os aviamentos da coleção. “Fiz uma pesquisa imensa, Comprei aviamentos dos anos 1940, 1950, que garimpei em uma fábrica abandonada. Parecia uma cena de guerra, mas valeu a pena.”
Veja looks do desfile da À La Garçonne:




