Por que os tenistas vestem branco em Wimbledon?
Mesmo com código de vestimenta rigoroso, jogadores como Coco Gauff e Lorenzo Musetti dão show de estilo no torneio de tênis
Em Londres, Wimbledon está a todo vapor. Nas arquibancadas, Cate Blanchett, Olivia Rodrigo e Louis Partridge capricharam nos looks, mas a melhor moda está nas quadras, mesmo tendo o código de vestimenta mais rigoroso entre os torneios do Grand Slam – os competidores são obrigados a usar quase todo o branco (“branco não inclui off-white ou creme”, esclarece o site oficial). Mas isso não impede nomes como Coco Gauff e Lorenzo Musetti em declarar estilo mesmo que em looks totalmente adequados às normas das quadras de tênis.
O branco em Wimbledon tem origem na tradição e no decoro, que remontam às origens do torneio, no final do século XIX. O código de vestimenta foi estabelecido logo após o início, em 1877, durante a era vitoriana, quando manchas visíveis de suor eram consideradas impróprias e desagradáveis . As roupas brancas foram escolhidas porque disfarçam melhor as marcas do que tecidos coloridos, tornando-as mais adequadas à atmosfera de suposto refinamento da época.
Com o tempo, essa regra se tornou uma tradição definidora de Wimbledon, diferenciando-o de outros torneios do Grand Slam. O rigor do código de vestimenta — até mesmo em detalhes como a cor das solas dos sapatos e a largura de qualquer acabamento colorido — reflete a ênfase do torneio na tradição e na formalidade. Ficou famoso o caso de Roger Federer, que foi obrigado a trocar seus tênis de sola laranja, em 2013, para se adequar à etiqueta. O código foi ligeiramente flexibilizado nos últimos anos para atender a questões práticas, como a permissão do uso de shorts escuros para as jogadoras durante a menstruação.
Como foi este ano?
Coco Gauff, por exemplo, entrou em quadra com um uniforme ultrafeminino da New Balance: um kilt plissado e uma regata de renda adornada com borboletas em 3D. Até as meias delicadas com detalhe em alface que apareciam sob seus tênis brancos e verde-menta deram um tom fashion. Ela perdeu a partida para a ucraniana Dayana Yastremska, mas é inegável que em termos fashion, seu uniforme viveu um momento de glória.
O jogador italiano Lorenzo Musetti é outro que chamou a atenção pelo estilo. Entrou em quadra com uma jaqueta branca Bottega Veneta feita em tecido de couro intrecciato, marca registrada da grife. Embora Musetti também tenha perdido sua partida para o jogador georgiano Nikoloz Basilashvili saiu da quadra como embaixador global da Bottega Veneta.
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