No palco ou no tapete vermelho: por que Taylor Swift sempre foi uma showgirl?
Título do novo álbum da cantora remete ao glamour exagerado de Las Vegas, aos brilhos, às penas e texturas exuberantes das showgirls
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14 ago 2025, 15h00
Taylor Swift anunciou seu 12º álbum de estúdio “The Life of a Showgirl”, e mesmo com poucas informações divulgadas — sem data de lançamento, capa ou detalhes musicais — o título já acende a imaginação dos fãs, pelo menos no quesito figurino. Isso porque remete diretamente ao glamour exagerado de Las Vegas, às luzes, aos brilhos, às penas e texturas exuberantes que definem o universo das showgirls.
Para quem acompanha a trajetória da estrela, porém, não se trata exatamente de uma transformação, mas de uma continuação natural do que Taylor já faz muito bem: unir música e espetáculo com figurinos impecáveis. Desde os anos 2000, com a ajuda de seu stylist de longa data, Joseph Cassell Falconer, a cantora transita entre o tapete vermelho e o palco com looks que valorizam o brilho e a teatralidade.
No VMA de 2009, por exemplo — ano do infame episódio com Kanye West —, ela surgiu com um vestido prateado de um ombro só, assinado por Kaufman Franco, que parecia feito para os holofotes. Em 2019, no iHeartRadio Awards, apostou em um macacão roxo de paetês Rosa Bloom digno de uma produção em Las Vegas. Sem contar o Grammy 2025 em que parou o evento ao surgir com um vestido vermelho, bem curtinho, cintura marcada e decote generoso de Vivienne Westwood, além de uma joia com um “T” pendurada na perna esquerda.
Na The Eras Tour, a estrela também elevou o nível do espetáculo com peças que brilhavam até o último assento da arena: bodysuits cravejados de cristais Versace, jumpsuits reluzentes Roberto Cavalli e figurinos que transformavam cada música em um ato de puro deslumbramento.
Se o novo álbum realmente abraçará a estética showgirl de forma integral, só o tempo dirá. Mas uma coisa é certa: Taylor já tem o figurino perfeito para essa nova era que, ao que tudo indica, será “laranja”, cor associada à criatividade, confiança, independência e sexualidade — para quem acompanha sua trajetória, cada “era” vem ligada a uma matiz: “Midnights” foi azul-escuro, “Reputation” preto, “Lover” rosa pastel.
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