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Fonte da juventude? Futuro da beleza aponta para as terapias regenerativas

Regeneração pode ser a solução para o envelhecimento, com colágeno como estrela principal e tratamento até com esperma de salmão

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 jun 2024, 20h40 - Publicado em 14 jun 2024, 20h02

Que a medicina avança a passos largos, sabemos. Na área estética, porém, essa evolução parece caminhar ainda mais rápido. Todo ano são lançados novos produtos, protocolos e tratamentos, que não só transformaram o entendimento da beleza e mudaram visões sobre padrões na última década, como apontam um caminho para uma questão que desde os tempos remotos intriga a humanidade: como retardar o envelhecimento. Pois bem, a “fonte da juventude” atual são as terapias regenerativas, que podem ser definidas por uma série de técnicas médicas que recriam estruturalmente e funcionalmente os tecidos – no caso da pele, hidratada, viçosa, rosácea, sem manchas e mais saudável, em sua aparência geral.

Entre esses tratamentos, o destaque são os bioestimuladores de colágeno – proteína produzida pelo próprio corpo humano, que mantém a estrutura dos tecidos e a firmeza da pele, impedindo o aparecimento de rugas e marcas de expressão – que diferente dos tratamentos estéticos tradicionais, lança um olhar diferente para o envelhecimento, para tratar não só as células disfuncionais, como cuidar da pele como um todo e promover a renovação da matriz celular – por isso, regenerativa.

“A medicina não olha apenas para o curativo, mas também para a prevenção. E nesse campo estético, não é diferente. Hoje em dia, não basta entregar apenas um resultado cirúrgico, por exemplo. Os pacientes querem ir além do simples reposicionamento dos tecidos, querem ter uma melhora de qualidade de pele, aspecto mais natural e glow (com viço, coloração e saúde), assim, cada vez mais, o nosso objetivo tem sido trazer uma perspectiva de regeneração tecidual”, diz Ana Lucia Gonzaga da Cunha, cirurgiã plástica membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e coordenadora da pós-graduação em laser e cosmiatria do hospital Albert Einstein. “Por isso, os procedimentos minimamente invasivos são uma tendência, em especial os bioestimuladores”

Protagonismo do colágeno

Com o colágeno como estrela principal – especialmente o tipo 1, mais denso e que mantém a pele mais firme, os biostimuladores figuram como os principais tratamentos regenerativos já que são poderosos estímulos para a produção da proteína que reestrutura a derme e a reativação dos fibroblastos, células que sintetizam o colágeno e atuam na renovação da matriz celular da pele, adormecidos pelo efeito do envelhecimento. Dentre eles, destaca-se o Radiesse, produzido pela Merz Farmacêutica e composto pela Hidroxiapatita de Cálcio, substância absorvível pelo organismo, que quando injetado na pele, estimula naturalmente a produção de colágeno e que, segundo estudos recentes, tem alto poder regenerativo.

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“É um produto muito seguro, que tem a característica de ser totalmente biocompatível com partículas muito semelhantes ao nosso osso, por isso quando se degrada, não cria uma resposta inflamatória como outros polímeros. É um dos produtos que eu tenho mais segurança em utilizar. Dá até uma paz para quem vai aplicar”, explica Ana.

Segundo uma aula ministrada pela médica Bianca Viscome, nesta sexta-feira 14, durante o Congresso de beleza e estética MEXS Media Day, em São Paulo, o Radiesse é uma excelente opção em bioestimulador por não causar efeitos adversos. “A vantagem desse bioestimulador é que é totalmente absorvido pelo corpo, sem produzir uma resposta inflamatória. O que ele faz é uma regeneração celular, deixando a pele mais bonita e com brilho”, ressalta Paula Rahal, dermatologista titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) sobre o tratamento que dura cerca de um ano.

O futuro será regenerativo

Além do Radiesse, outros procedimentos e tecnologias terapêuticas estão na lista como tendências da medicina estética, graças ao seu poder de regeneração. São eles:

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Lipocube: nova tecnologia que permite tirar gordura do corpo – do culote e flancos – com células sendo transformadas para regenerar a pele. “O material obtido pode ser aplicado na face, melhorando a qualidade da pele e amenizando rugas estáticas e dinâmicas, por exemplo. Pode ainda ser usado para rejuvenescer o colo, o pescoço, combater estrias e melhorar a aparência de cicatrizes. E ainda ajuda nos problemas capilares, como a queda dos fios. É um tratamento regenerativo para as alopecias em geral. Os resultados são bem animadores”, afirma o dermatologista Otávio Macedo, da Clínica Otávio Macedo & Associados. O procedimento é minimamente invasivo e não requer uma alta concentração de gordura. Portanto, pode ser feito em pacientes com pouca gordura localizada.

Exossomos: Tratamento para regeneração da pele, os exossomos são complexos proteicos com RNA que estimulam e aceleram a regeneração das células. Indicados para tratar quedas de cabelos, alopecias, manchas, melasma, rosácea e para rejuvenescimento, têm alto poder regenerativo e capacidade de reprogramação tecidual para reparação da pele e cicatrização.

PDRN: Sintetizado em laboratório a partir do DNA do esperma do salmão, o polidesoxirribonucleotídeo é utilizado para tratamentos antienvelhecimento. “O PDRN promove a regeneração tecidual, melhora a textura da pele, reduz rugas e linhas finas. Também é indicado para melhora do melasma e rosácea, além de promover uma melhora na qualidade de pele, já que possui propriedades anti-inflamatórias e hidratantes”, finaliza Otávio Macedo.

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