Documentário revela ligação entre a arte e os amores de Andy Warhol
Produção da Netflix se debruça sobre os diários do ícone da pop art, narrados por uma inteligência artificial que reproduz sua voz
(Diários de Andy Warhol, Estados Unidos, 2022. Disponível na Netflix) De 1976 até sua morte, em 1987, Andy Warhol telefonava religiosamente todas as manhãs para a amiga e secretária Pat Hackett, a quem narrava os acontecimentos do dia e compartilhava seus sentimentos. Lançadas em forma de diários por Hackett dois anos após a perda do artista, as conversas são uma janela para a vida privada do homem que personificou a pop art dos anos 1960 e servem de fio condutor para a nova série documental da Netflix sobre a figura excêntrica de Warhol. Dirigida por Andrew Rossi e produzida por Ryan Murphy, a minissérie de seis episódios usa uma inteligência artificial para reproduzir a voz do artista, levando o leitor a uma viagem narrada por ele próprio. A produção ainda conta com a participação de especialistas e pessoas que foram próximas a Warhol, como o ator Rob Lowe, que dissecam o ser humano por trás do fenômeno e traçam paralelos entre seus amores discretos e sua arte sempre bombástica.