Clássico ‘O Livro das Virtudes’ volta às livrarias após dez anos
Volume trata das dez virtudes essenciais para a formação moral dos cidadãos a partir de textos de escritores que vão de Oscar Wilde a Aristóteles
Um dos maiores best-sellers dos anos 1990, O Livro das Virtudes, do escritor e político americano William J. Bennett, volta às livrarias brasileiras em versão de luxo – com belo projeto gráfico e capa dura – depois de ficar quase dez anos fora de catálogo. O box (tradução de Angela Lobo de Andrade, Bali Lobo de Andrade, Luiz Raul Machado, Maria Angela Villela e Ricardo Silveira, Nova Fronteira, 1.328 páginas, 149,90 reais) inclui também O Compasso Moral, em que Bennett continua o trabalho iniciado no primeiro livro, vencedor do Prêmio Pulitzer.
O Livro das Virtudes, como sugere o nome, trata das dez virtudes reconhecidas como essenciais para a formação moral dos cidadãos: disciplina, compaixão, responsabilidade, trabalho, coragem, perseverança, honestidade, lealdade, fé e amizade. Para isso, o autor faz largo uso de textos clássicos e de prestígio, principalmente da literatura ocidental, escritos por personalidades que vão de Oscar Wilde a Aristóteles.
São poemas, histórias, parábolas e também passagens da Bíblia, vertidos para o português por escritores conhecidos do público, como Ana Maria Machado e Barbara Heliodora. O leitor brasileiro ainda vai encontrar trechos mais familiares à realidade do país. Isso porque a edição retirou alguns textos, que eram mais relevantes para os americanos, e incluiu outros, de autores brasileiros. Estão lá, por exemplo, poemas de Olavo Bilac, Carlos Drummond de Andrade e Mário de Andrade, além de contos de Machado de Assis e Guimarães Rosa.