‘A Idade Dourada’ acompanha americanos endinheirados no século XIX
Do criador de "Downton Abbey", série retrata guerra social entre famílias tradicionais de Nova York e os "novos ricos", que ascenderam com as indústrias
A idade dourada (segunda-feira, às 23h, na HBO, e disponibilizada semanalmente na HBO Max) Após a morte do pai, a bela Marian Brook (Louisa Jacobson, filha de Meryl Streep) fica sem um tostão. Solteira e desempregada, ela vai morar com as tias ricaças em Nova York, mas é recebida com uma enxurrada de regras de etiqueta e vê-se no meio de uma guerra de endinheirados. De um lado estão os descendentes das antigas fortunas, incluindo suas tias. Do outro, os novos-ricos que ascenderam com o avanço das indústrias e agora ameaçam o domínio das famílias tradicionais. Criação do britânico Julian Fellowes, a produção transpõe para os Estados Unidos do século XIX o clima de guerra de classes e intrigas de Downton Abbey, sucesso do autor sobre a aristocracia inglesa. A série ainda dá visibilidade a temas raciais por meio de Peggy Scott (Denée Benton), aspirante a escritora negra que luta para ter uma carreira apesar dos protestos do pai.