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Virgínia Fonseca: cirurgião avalia segurança de múltiplos procedimentos

Influenciadora realizou cirurgia quatro meses após o parto do terceiro filho

Por Giovanna Fraguito 11 jan 2025, 12h00

A influenciadora Virginia Fonseca movimentou as redes sociais nesta semana, ao revelar que passou por uma cirurgia de múltiplos procedimentos estéticos, quatro meses após o parto do terceiro filho. Ela combinou a correção de uma hérnia umbilical com uma mastopexia, que corrige a queda das mamas. Segundo o cirurgião plástico Josué Montedonio, referência em procedimentos de alta precisão, a união de procedimentos médicos e estéticos é possível, desde que bem planejada.

“Combinar cirurgias como a correção de hérnia umbilical e a mastopexia é uma prática segura, desde que o paciente esteja em boas condições de saúde e que os objetivos sejam claros. Sempre realizamos avaliação detalhada para garantir que a abordagem atenda às expectativas e respeite os limites do corpo. Quando corrigimos uma hérnia umbilical, há a oportunidade de melhorar o contorno abdominal, o que pode ser particularmente interessante para pacientes que passaram por gestações ou oscilações de peso. A mastopexia não é apenas sobre estética; é sobre devolver autoestima e confiança às pacientes. Porém, é fundamental que os objetivos sejam reais e personalizados para cada caso”, diz Montedonio.

No caso de Virginia, a influenciadora disse que decidiu fazer os procedimentos, já que os seios ficaram flácidos depois de três gestações. Montedonio explica que o fato da influenciadora ter feito a cirurgia apenas quatro meses após o parto é sinal de cuidados. O ideal seria aguardar o período recomendado, geralmente entre três a seis meses, dependendo da condição de cada paciente. “O corpo ainda não terá retornado ao seu estado pré-gestacional. A recuperação da elasticidade da pele e a redistribuição da gordura precisam de tempo, e apressar esse processo pode afetar os resultados desejados”, diz, acrescentando que fatores como a amamentação devem ser considerados, já que o uso de medicações no pós-operatório pode impactar a qualidade do leite materno e até impedir a continuidade desse vínculo com o bebê.

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