Sabrina Sato é radical na exigência de fantasias ecológicas no Carnaval
"É cafona e inaceitável agredir os bichinhos”, disse
Com mais de quinze anos de experiência no baticundum, Sabrina Sato é radical na exigência de fantasias ecológicas. “Antigamente as mulheres diziam com orgulho que usavam penas de animais, mas isso não cabe mais. É cafona e inaceitável agredir os bichinhos”, proclama. Sendo assim, neste ano ela cobriu o corpo escultural de cristais e mais nada. “A crina do enfeite da cabeça foi esculpida em pequenas lascas de espaguete de piscina. Ficou barato e não pesa quase nada”, elogia. A armação inteira recebeu revestimento de silicone para evitar cortes, e o rosto e o couro cabeludo chegaram à Apoteose intactos. O mesmo não se pode dizer dos pés da musa da Vila Isabel: ela está com todas as unhas encravadas.
Com reportagem de Cássio Bruno e Maria Clara Vieira
Publicado em VEJA de 4 de março de 2020, edição nº 2676