Raquel Krähenbühl, a correspondente em ascensão na Rede Globo
Jornalista deixa o tripé usado para as transmissões dentro da Casa Branca
Com a proximidade das eleições americanas (em novembro) e a onda de protestos contra o racismo (deflagrada com a morte de George Floyd, em maio), Raquel Krähenbühl tem se destacado ainda mais nos telejornais da Globo e Globo News. Ela se tornou o rosto das coberturas mais quentes do noticiário internacional, conquistando espaço na grade das emissoras mesmo em meio aos assuntos explosivos do Brasil. Sediada em Washington, Raquel cobre Casa Branca todos os dias. “Vou de mochila, celular e carregador extra de bateria”, diz. O tripé onde coloca o smartphone, dispositivo pelo qual grava e realiza transmissões ao vivo, é deixando dentro do setor de imprensa na própria Casa Branca.
Raquel se mudou para os Estados Unidos em meados dos anos 2000 após formar-se em jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero, em São Paulo. Chegou sem dominar o inglês — e foi então batalhar por um lugar ao sol. De cara, conquistou um emprego na produtora de Luís Fernando Silva Pinto, há mais de 20 anos correspondente da Globo na capital americana. “A tecnologia tem sido uma facilitadora: hoje o celular resolve quase tudo, facilita a locomoção e diminui custos de transmissão”, diz. “Mas tem uma equipe resulta em imagens melhores.”
A jornalista afirma que, apesar da perseguição de Trump contra a imprensa, o atual presidente americano é mais aberto às perguntas de jornalistas durante as coletivas. Além disso, ele permite maior acesso às reuniões.