Por que tem tanto atleta brasileiro insatisfeito com uniforme do COB
Fernando Ferreira, o Balotelli, é o mais recente a expor críticas na véspera dos Jogos Olímpicos de Paris
A cada dia que vai se aproximando da abertura dos Jogos de Paris, marcada para esta sexta-feira, 26, mais atletas do Time Brasil vêm a público mostrar sua indignação com os uniformes cedidos pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Agora foi a vez de Fernando Ferreira, conhecido como Balotelli, reclamar da mochila que recebeu para a viagem.
“Vocês não têm ideia do quanto foi broxante receber o material da Seleção. Sempre achei que nas Olimpíadas receberíamos uma mala de materiais com tênis, roupas e sapatilhas, mas parece que não é bem assim para nós. Estou indo para os jogos olímpicos sem patrocínio de marca esportiva, ou seja, vou investir do meu dinheiro para comprar as sapatilhas, sei que vai me ajudar muito. Recebi como material: um regata, um macaquito, um short balãozinho. Assim que acabar as provas do primeiro dia, irei voltar para vila e lavar logo meu material, ou competir com sujo”, disse ele numa rede social.
Atleta do Decathlon, Balotelli precisa de várias opções de uniforme, já que o esporte dele exige mais de 20 de horas de prova em pelo menos quatro etapas de circuito. A modalidade é composta por dez provas de atletismo, cumpridas pela seguinte ordem, durante dois dias. Até quem tem patrocínio vem passando perrengue na fase de preparação dos Jogos. Conforme já noticiado pela coluna GENTE, Izabela da Silva, atleta de lançamento de disco, finalista olímpica em Tóquio 2021, diz ter recebido apenas peças masculinas da Puma, fornecedora da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).