Por que Roberto Medina chorou antes da abertura do Rock in Rio
Festival começa nesta sexta-feira, 2, no Rio de Janeiro
Aos 75 anos, Roberto Medina ainda se surpreende com as emoções causadas pelo Rock in Rio, festival que idealizou e que acontece desde o verão 1985. Durante o evento-teste realizado na última terça-feira, 30, o empresário não segurou as lágrimas ao assistir pela primeira vez ao espetáculo completo “Uirapuru”. Quem já viu, garante que é difícil não se arrepiar com a mensagem e a gigantesca estrutura montada na arena.
Com trinta minutos de duração, o show baseado em uma lenda indígena, com produção digna da Broadway, é uma mistura de orquestra, balé e cenografia, que inclui uma cachoeira gigante. É uma queda de oito metros de altura, que consome água capaz de encher uma piscina olímpica por hora. “A ideia era fazer uma coisa subjetiva, atemporal sobre a importância de se preservar o meio ambiente”, explica o diretor artístico Zé Ricardo, que assina o espetáculo em parceria com Charles Muller, muito conhecido no universo dos musicais.
O show contará um corpo de balé e orquestra de trinta músicos ao vivo, com quatro apresentações por dia, tendo capacidade de três mil pessoas em cada. Entremeando a música instrumental, haverá mistura com trechos de canções de Sepultura, Post Malone, Edith Piaff e Milton Nascimento, entre outros. O espetáculo tem narração de Thiago Lacerda, Heloisa Perissé, Bel Kutner e Juliana Linhares.