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Produtor de ‘Ainda estou aqui’ explica cobrança de dívida na Justiça

Exclusivo: assessoria de Rodrigo Teixeira fala sobre a ação

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 20 dez 2024, 17h29 - Publicado em 19 dez 2024, 20h00

Diante de um sucesso de bilheteria, já tendo levado mais de 2 milhões de espectadores aos cinemas, um dos produtores de Ainda estou aqui, filme com Fernanda Torres e Selton Mello, está no meio de um inglório judicial que a coluna GENTE descobriu em primeira mão.

A produtora US Music investiu numa produção de Rodrigo Teixeira, produtor de Ainda estou aqui, com altas cotas de patrocínio em 2019. O título do filme era Born. Mas esse longa nunca chegou às telas. Questionado pela produtora quando estaria pronto, Rodrigo teria dado final de 2021 como novo prazo. Com o descumprimento da data, a produtora investidora então o notificou e entrou na Justiça para reaver o dinheiro, cujo valor atualizado chega a 747 mil reais. A Justiça conseguiu bloquear 360 mil reais de outra produção da empresa da qual ele é sócio; mas o restante (387 mil reais), mais os devidos juros, ainda segue pendente.

A produtora US Music tem como proprietário Ruben Feffer, herdeiro da empresa Suzano, sendo ele responsável por trilhas de várias produções do cinema, tais como os longas de animação Garoto Cósmico (2007), O Menino e o Mundo (2013) e Tito e os Pássaros (2019). O advogado da US Music pensa agora pedir o bloqueio da bilheteria da parte que Rodrigo tem a receber de Ainda estou aqui. Foi pedida ainda a desconsideração da pessoa jurídica para que apenas a pessoa física do Rodrigo pague pela dívida, podendo penhorar bens pessoais e créditos de direitos autorais dele. No processo, os advogados da US Music anexam prints de matérias que comprovam o sucesso nacional e internacional do filme, cuja direção é de Walter Salles.

“Ao longo das negociações, os representantes não receberam muito mais do que promessas e foi ficando claro que o senhor Rodrigo apenas ganhava tempo para obter, no mercado, mais recursos – que usaria não para realizar qualquer projeto, mas sim para pagar as dívidas contraídas”, dizem os representantes da US Music no processo.

Após publicação da nota, a assessoria de Rodrigo Teixeira entrou em contato para esclarecer que:  

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Não houve investimento no projeto Born, o contrato da Us One com a US Music se trata de empréstimo de R$ 480.000,00 com a possibilidade de conversão em participação no filme, o que não ocorreu. O contrato e seu aditamento, inclusive, têm previsão quanto a eventualidade da obra não ser produzida; houve um pagamento de R$ 500.000,00 em 06/2022; o valor executado atualmente monta a R$ 367.580,97 (novembro de 2024), e não R$ 747.000,00.

Além disso, a RTRG, uma das produtoras do Ainda Estou Aqui, não é devedora dessa dívida e não tem nenhuma responsabilidade ou vinculação com a USMusic e com o Feffer. A defesa foi apresentada e o juiz está analisando. No passado, esse mesmo pedido da US Music foi rejeitado, não sendo a produtora do Ainda estou aqui responsável por qualquer dívida com Feffer ou suas empresas. As demais empresas do Rodrigo também apresentaram defesa e aguardam análise do Juiz.

Garantia: a Globo realizou um depósito nos autos de R$ 276.655,00 devido à RTRG por determinação judicial de forma a garantir a dívida e não porque foi reconhecida a responsabilidade da RTRG pelo pagamento. Ou seja, a dívida está praticamente paga. Por fim, o Feffer, por meio de uma de suas empresas (ele é socio da empresa Elo Company), tem uma dívida com Rodrigo e nao faz os repasses de valores devidos a Rodrigo. Mas nem por isso Rodrigo fica usando a imprensa para fazer essa cobrança.

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