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O eletrizante ano de 2022, segundo a coluna Gente

Os acontecimentos mais marcantes relembrados mês a mês

Por Giovanna Fraguito Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 31 dez 2022, 18h27 - Publicado em 31 dez 2022, 11h00

A coluna GENTE é, ano a ano, um espaço de notícias exclusivas das personalidades dos negócios, da política e do show business. E 2022 veio forte, fortíssimo! Se aconteceu na sociedade, com certeza foi notícia por aqui. Num ano marcado por tantos fatos já históricos – da guerra na Ucrânia às eleições presidenciais no Brasil – também houve o retorno de eventos culturais pós-pandemia de Covid-19. Carnaval e Rock in Rio, entre eles. Um ano de suor, lágrimas, risos e emoções. Que 2023 seja ainda mais GENTE!

JANEIRO – Elza Soares, uma das maiores cantoras do Brasil, morreu no dia 20, em casa e de causas naturais, aos 91 anos. Faustão, consagrado pelos programas de domingo na TV Globo, teve o contrato encerrado pela emissora e estreou, no dia 17, em casa nova, o Faustão na Band.

FEVEREIRO – Quinta-feira, 24, a Europa acorda com um anúncio: “Operação militar especial” na Ucrânia. Começava a invasão russa no território. O conflito, que se estende até hoje, causou interferências em todo o mundo.

MARÇO – Nada foi mais comentado na cerimônia do Oscar do que o tapa que Will Smith deu na cara de Chris Rock, após o comediante fazer piada da cabeça raspada da mulher do ator. Também no cenário internacional, a conversa do então príncipe Harry e Meghan Markle com a apresentadora Oprah Winfrey revelou racismo dentro do Palácio de Buckingham. E depois de vários adiamentos por conta da pandemia, o Lollapalooza Brasil aconteceu no final do mês, para a alegria de fãs do festival.

ABRIL – Abram alas para o carnaval fora de época! Com Paolla Oliveira como rainha de bateria da Grande Rio, devidamente fantasiada de Pombagira, a escola de Caxias cantou o orixá Exu, dando um grito contra a intolerância religiosa. Levou o inédito campeonato.

MAIO – Na 75ª edição do Festival de Cannes, Tom Cruise recebeu uma homenagem pelo filme Top Gun: Maverick. Além disso, o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, fez uma aparição surpresa na abertura e falou sobre o poder do cinema em defender a liberdade. No Brasil, um insólito: o encontro de Jair Bolsonaro (PL) com o empresário Elon Musk prometia parcerias de satélites na Amazônia. E nunca mais se falou disso…

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JUNHO – Um lamentável episódio despertou o país para o julgamento que mulheres enfrentam na sociedade. Após influencers pressionarem-na a falar do assunto, a atriz Klara Castanho, 21 anos, fez uma carta aberta relatando que engravidou após ser estuprada e optou por colocar o bebê para adoção. As mortes do jornalista inglês Dom Phillips e do indigenista brasileiro Bruno Araújo Pereira entraram para uma lista triste de mortos defensores da Amazônia, traduzindo a violência na região.

JULHO – No primeiro dia, o processo que se arrastava do ator Johnny Depp e a ex-mulher Amber Heard chegou ao veredito final. A atriz teve que pagar 15 milhões de dólares por difamação e ele, 2 milhões, pela troca de acusações de agressão. A guerra da Ucrânia colocou alguns nomes em evidência, como o da primeira-dama Olena Zelenska. Ela e o marido posaram para a revista Vogue em meio ao conflito. Por aqui, Roberto Carlos andou distribuindo flores de cara mal-humoradíssima.

AGOSTO – Jô Soares morreu aos 84 anos em São Paulo, após oito dias de internação.

SETEMBRO – A rainha Elizabeth II, dona do segundo reinado mais longo da história, morreu de causas naturais, aos 96 anos. Deixou como herdeiro do trono o agora rei Charles III, que será coroado em 2023. Depois de ter sido adiado por um ano em decorrência da pandemia, o Rock in Rio retornou, com destaque do show de Ludmilla, no Palco Sunset, e o último da turnê de Justin Bieber. Os debates políticos foram um “show” à parte – com direito até a “padre de festa junina”. Os 200 anos da Independência foram marcados por um ato “imbroxável”.

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OUTUBRO – No final do mês, depois de difícil disputa de segundo turno, Lula venceu Bolsonaro e foi eleito presidente da República. Após especulações, Gisele Bündchen anunciou divórcio com Tom Brady, com quem estava casada desde 2009. E Elon Musk completou a aquisição do Twitter por 44 bilhões de dólares.

NOVEMBRO – Gal Costa, que marcou a história da música brasileira como grande intérprete e despontou no movimento tropicalista, morreu aos 77 anos. O Brasil também perdeu Erasmo Carlos, aos 81 anos. Cássia Kis, no ar com Travessia, novela das 9 da Globo, participou de manifestações bolsonaristas no Rio. Inclusive, em uma delas foi filmado o meme do ano: um bolsonarista pendurado num caminhão em movimento. O vídeo, feito pelo motorista, viralizou.

DEZEMBRO – Mesmo com a eliminação do Brasil nas quartas de final da Copa do Mundo, alguns brasileiros só ganharam com a competição. É o caso do streamer Casimiro Miguel, que alcançou números recordes de audiência no YouTube. Na TV, o documentário Harry & Meghan despertou curiosidades; e The White Lotus, conspirações. Anitta, sempre ela, fecha o ano como a artista brasileira mais executada nas plataformas de música. Alguém duvidava que o ano seria todinho dela? E Bolsonaro saiu do país dois dias antes de terminar seu mandato. Não ficou para a festa.

A coluna GENTE deseja um feliz 2023 a todos os leitores e leitoras!

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