O caso do deputado do PT suspenso em Curitiba, que parou no ‘The Guardian’
Renato Freitas é acusado de ter ajudado professores a invadirem a Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP)

Renato Freitas (PT) foi recentemente suspenso por 30 dias e está impossibilitado de exercer os deveres como deputado federal. O político de Curitiba recebeu a punição após a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovar o parecer da deputada Márcia Huçulak (PSD). Segundo o documento, ele ajudou professores a invadirem a Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP). Essa não foi a primeira vez que o paranaense foi punido durante a carreira política. Em 2022, ainda como vereador de Curitiba, Freitas ocupou a Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos e foi o primeiro político da ALEP a ter o mandato cassado pela Justiça.
Por mais que sejam do mesmo partido, Lula repreendeu a atitude de Renato. Ele, por outro lado, ficou incomodado após o presidente ter comentado sobre o caso. “Antes de falar que eu cometi um erro, Lula poderia ter falado comigo para saber o que aconteceu”, disse à época. Agora, em longa matéria publicada no The Guardian, Freitas diz que está se esforçando e isso vem “incomodando muitas pessoas”. A reportagem descreve Curitiba como uma cidade em que a maior parte da população se autodeclara branca, além de querer se apresentar para o exterior como “a capital europeia do Brasil”. Tal cenário, para Renato, reflete nas decisões políticas contra ele. “É mais fácil você se tornar presidente do Brasil do que prefeito de Curitiba, porque o país não é tão hostil para alguém como eu igual essa cidade é”, afirma ao jornal britânico.