Michael Phelps e a nadadora trans: ‘É complicado’, diz ultracampeão
Ele comparou atletas como Lia Thomas, fenômeno das piscinas universitárias americanas, a esportistas que recorrem ao doping para obter vantagem competitiva
Maior medalhista da olímpico da história (só de ouro são 23), o americano Michael Phelps entrou no debate sobre a política de atletas transgêneros nos Estados Unidos. O assunto, desde sempre controverso, voltou a ser discutido no país depois que a nadadora trans Lia Thomas, da Universidade da Pensilvânia, quebrou dois recordes nacionais femininos, na semana passada. O domínio de Lia foi tanto que na prova de 1500 metros estilo livre a segunda colocada terminou 38 segundos atrás dela. Uma eternidade.
Phelps evitou dar declarações polêmicas, mas comparou a performance de atletas trans ao desempenho de quem recorre ao doping para garantir uma vantagem competitiva. “Alguma mudança precisa ser feita nas regras em vigor”, disse o nadador à jornalista Christiane Amanpour, da CNN. Atualmente, mulheres trans americanas podem competir contra qualquer outra atleta do sexo feminino se tiverem sido submetidas a tratamento hormonal por pelo menos um ano.
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