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João Calazans Filho é um dos catorze autores que disputam cadeira na ABL

Escritor baiano se define ‘agente ativo na promoção de uma academia de múltiplas vozes’. Eleição será nesta quarta, 11

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 dez 2024, 13h55 - Publicado em 9 dez 2024, 10h38

Com mais de 50 obras publicadas em 11 línguas que mergulham em temas como intolerância, violência, corrupção e política, João Calazans Filho, 68 anos, é um dos candidatos à cadeira 27 da Academia Brasileira de Letras (ABL), deixada vaga pela morte de Antonio Cícero. No romance O Beco, por exemplo, o autor baiano retrata a realidade social do Nordeste, abordando crimes em meio a questões culturais e sociais. Já A Salamandra traz a mulher e o negro como protagonistas. O Pé de Cacau Encantado, que mistura fantasia e realidade, foi indicado ao Prêmio Jabuti. Em conversa com a coluna GENTE, Calazans Filho fala sobre sua candidatura à ABL.

Por que o senhor resolveu se candidatar para ser imortal? A aspiração resulta ao meu reconhecimento à relevância desse espaço como símbolo da preservação e promoção da literatura e da cultura brasileira. Minha candidatura reflete o desejo de contribuir como escritor, poeta, cronista e romancista, representando a diversidade cultural do Brasil.

No contexto de uma academia que busca ser mais diversa e inclusiva, como o senhor se vê dentro dessa diversidade? Me enxergo como representante legítimo de uma literatura que abraça as múltiplas nuances culturais e sociais do povo brasileiro. A minha trajetória como escritor está marcada por uma produção literária que dialoga com as raízes históricas, culturais e linguísticas do país, alinha-se diretamente ao esforço de construir uma academia mais representativa e conectada com a realidade brasileira em toda a sua pluralidade. Não apenas me vejo como parte dessa diversidade, mas também como um agente ativo na promoção de uma ABL, que celebre as múltiplas vozes que compõem a identidade cultural brasileira.

É comum pesquisas que apontam a falta do hábito de leitura entre os brasileiros. Qual é o papel do escritor para mudar esse quadro? Para transformar o hábito de consumo de livros no Brasil, é imprescindível uma mudança estrutural que envolva a implementação de uma política nacional de incentivo à leitura em todos os níveis escolares. Atualmente, apenas cerca de 20% da população consome literatura, e, desses, uma parcela ainda menor participa ativamente da vida literária do país. Essa realidade evidencia a necessidade urgente de iniciativas que promovam não apenas o acesso aos livros, mas também o engajamento dos leitores com a literatura como elemento central na formação cultural e cidadã. A ABL, com sua posição de destaque no cenário cultural, é o espaço ideal para liderar esse debate.

Além de escritor de romances, o senhor também atua em outras áreas do conhecimento humano. Como isso ajuda no seu trabalho diário? Ao longo da minha trajetória como professor, procurei oferecer minha contribuição da melhor forma possível, compartilhando conhecimento, formando mentes e incentivando o pensamento crítico. Essa experiência foi fundamental para me conectar com diferentes perspectivas, entender melhor as nuances humanas e, sobretudo, reconhecer a riqueza da diversidade cultural e social. Atualmente, dedico 100% do meu tempo à criação literária.

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Também concorrem a esta vaga Lucas Pereira da Silva, Edgard Telles Ribeiro, Sonia Netto Salomão, José Efigênio Eloi Moura, Eduardo Luiz Baccarin Costa, Ruy da Penha Lôbo, Tom Farias, Martinho Ramalho de Melo, Alda Nilma de Miranda, Chislene de Carvalho, J. M. Monteirás, Remilson Soares Candeia e Antônio Porfírio de Matos Neto.

 

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