VEJA Gente

Por Valmir Moratelli

Notícias sobre as pessoas mais influentes do mundo do entretenimento, das artes e dos negócios

Brasil

Imperatriz aposta em enredo afro, pela primeira vez em 46 anos

Escola ficou em segundo lugar no ano passado

Por Mafê Firpo SEGUIR SEGUINDO 3 mar 2025, 00h20

Imperatriz desfila na Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro. 03/03/2025 (Carnavalize/Twitter)

A Imperatriz Leopoldinense entra neste domingo, 2, com o samba enredo Ómi Tútu ao Olúfon – Água fresca para o senhor de Ifón, uma trajetória sobre o desejo de Oxalá de visitar o reino de Xangô. “Vai começar o itan de Oxalá / Segue o cortejo funfun pro senhor de Ifón, Babá / Orinxalá, destina seu caminhar”, diz parte da elogiada letra.

Idealizada pelo carnavalesco Leandro Vieira, o enredo mostra as dificuldades da peregrinação de Oxalá e se debruça sobre as religiões de matriz africana. Vieira foi responsável por colocar novamente a escola no topo: assinou o desfile de 2023, quando saíram vitoriosos, e também levou a escola para o vice-campeonato ano passado.

Pela primeira vez em 46 anos, a verde e branco desfila com um enredo sobre um orixá – na época, a Imperatriz falou sobre Oxumaré e conquistou o sétimo lugar, mas ainda não tinha vencido nenhum título. O mestre de bateria é Luiz Alberto Lolo e o intérprete oficial Pitty de Menezes. A rainha de bateria Maria Mariá, 22 anos, desfila pela terceira vez na Avenida. Substituindo Iza, logo em sua estreia, Maria saiu vitoriosa ao lado da agremiação.